Por Ingrid Faria
Preciso falar do abandono. Nem digo do abandono de animais. Muito menos me refiro a abandono de mĂ£e e filho. Quero falar sobre o abandono do ato de abandonar-se alguĂ©m, de um jeito largado e muita das vezes sem intenĂ§Ă£o de voltar.
A essa hora jĂ¡ devo estar transparecendo dramaticidade. Talvez. Na realidade eu sĂ³ quero atenuar a dorzinha que estĂ¡ latejando do lado esquerdo do peito.
Minhas trĂªs melhores amigas estĂ£o indo embora. Uma delas jĂ¡ foi. Em julho uma se muda para Argentina e outra para o CanadĂ¡. A que jĂ¡ foi, estĂ¡ morando em JoĂ£o Pessoa. Sim, eu deveria ter ficado feliz porque de repente nĂ£o mais que de repente tenho 3 casas diferentes para ficar. Mas enquanto isso o que fazemos com a saudade que jĂ¡ estamos sentindo?
NĂ£o vou citar nomes porque eu acredito que elas estejam lendo esse post e percebendo a falta que me jĂ¡ me fazem.
Meninas, vocĂªs trĂªs independente de onde estiverem, farĂ£o meu coraĂ§Ă£o bater forte. Quero que vocĂªs saibam que eu estou aqui para tudo. Quero ver vocĂªs voando, conquistando tudo o que merecem nessa vida. Eu estarei aqui. Para sorrisos, abraços, lembranças e carinho. TambĂ©m estarei aqui para frustações. A vida nem sempre Ă© fĂ¡cil, mas melhores amigos estĂ£o aĂ para nos ajudar a passar por dias frustrados.
Amo demais vocĂªs trĂªs e preciso que me entendam: eu jĂ¡ sinto saudade.