Por Ingrid
Tentei resenhar esse livro em uma única frase, mas me veem várias na cabeça, como comentei já com Aline, "romance gay safado" "romance gay tipicamente engraçado"... Sem nenhum preconceito, ri bastante com o livro. Só achei desnecessário a quantidade absurda de palavrão que continha esse livro, juro. Mas como sempre John Green me surpreende com a inteligência de seus personagens, o enfoque do livro em si nem é no romance, mas para mim o foco foi a amizade que Will Grayson mostrou para com Tiny seu amigo gay.
Sim, tem dois moleques chamados Will Grayson, e cada capítulo é narrado por um deles. Temos o Will gay que demora a se descobrir (mas fica óbvio para o leitor logo no começo do livro) e o Will que é hétero, tem a sua própria política de que calar a boca é sempre o melhor e tem o seu melhor amigo altamente fabuloso (gay em outras palavras) chamado Tiny Cooper.
Tiny, une os dois de certa forma. Mas unir mesmo ele une o hétero com a Jane... Ou pelo menos faz de tudo
Recomendo o livro simplesmente pelo fato de que precisamos ver como nós nos privamos de certa forma em sermos felizes. Esse livro mostra bastante o valor de uma amizade, e mostra que não necessariamente o livro precisa falar sobre os personagens que estão em evidência.
"Bem, eu ouço meus pais. Eles sabem o que é bom pra mim. Honestamente, eu dou ouvidos a qualquer um. Quase todo mundo sabe mais que eu."
"Bem, eu ouço meus pais. Eles sabem o que é bom pra mim. Honestamente, eu dou ouvidos a qualquer um. Quase todo mundo sabe mais que eu."