Tecnologia do Blogger.
Google+ Twitter Facebook Instagran

Devaneios da Lila

Meus doces e nĂ£o tĂ£o doces devaneios!

Por Ingrid Faria

"Good morning, and in case I don't see you good afternoon, good evening and good night"

O Show de Truman Ă© um dos poucos filmes atemporais que jĂ¡ vi. Este foi estrelado por Jim Carrey em 1998 e dirigido por Peter Weir.
Mas porque ele pode ser considerado atemporal? Simplesmente por ter em um Ăºnico filme teses sobre cristianismo, a falta de privacidade que temos e, principalmente, existencialismo.
No existencialismo, o indivĂ­duo se sente confuso em relaĂ§Ă£o a realidade que vive, pois acredita que a mesma Ă© um absurdo e algo sem sentido. O principal filĂ³sofo dessa corrente filosĂ³fica foi Kierkegaard. 
E foi exatamente isso que acontece com Truman, interpretado por Jim Carrey, que tem sua vida gravada em reality show desde quando nasceu e ele nunca soube disso. Logo, o filme mostra a descoberta de Truman, apĂ³s seu aniversĂ¡rio de trinta anos, diante dessa realidade e o diretor conseguiu colocar sutis propagandas no dia a dia de Truman que precisa estar atento para perceber. 
Peter fez um bom trabalho, mas preciso tambĂ©m dar os crĂ©ditos nĂ£o sĂ³ a Jim Carrey, como tambĂ©m para Laura Linney (Sylvia) uma namorada de Truman que luta por sua saĂ­da do programa.

Truman Ă© um cara como qualquer outro que a mĂ­dia o transformou em importante porque passou a transmitir suas 24h (menos as cenas de sexo, como reclama um policial no filme). Ele trabalha em uma companhia de seguros e tem uma bela esposa, entĂ£o Ă© meio psicĂ³tico pensar em como isso faria sucesso em um reality show, mas nĂ³s sabemos que faz muito sucesso.



Na minha opiniĂ£o (e quem viu o filme, favor comentar sua observaĂ§Ă£o deste ponto) os primeiros vinte minutos poderiam ter sido melhor explorados, mesmo assim o filme vale muito a pena. NĂ£o sĂ³ pela reflexĂ£o que lhe traz, mas tambĂ©m pela genialidade do roteiro que Jim Carrey brilhou. 

PS: Robin Williams foi cogitado para o papel, mas Jim Carrey lembrava mais Charles Chaplin, de acordo com o diretor, e por isso acabou ficando com o papel.
Share
Tweet
Pin
Share
11 coment�rios
Por Ingrid

As pessoas nĂ£o me levam a sĂ©rio quando digo que nunca tinha assistido a Pretty woman traduzido como "Uma linda mulher", mas faço questĂ£o de falar sobre ele no blog porque foi um excelente filme para uma quinta-feira. Ou pra qualquer outro dia que vocĂª vĂ¡ assisti-lo.

Uma linda mulher estreado no Brasil em 1990 (mesmo ano que estreou Sociedade dos poetas mortos e Ghost) conta a histĂ³ria de um magnata chamado Edward Lewis perdido em Los Angeles, mais precisamente na Hollywood Boulevard, que encontra uma prostituta chamada Vivian e a contrata por uma semana para lhe fazer companhia. 


A prostituta Ă© representada por Julia Roberts (aquela atriz maravilhosa que jĂ¡ ganhou oscar de melhor atriz em Erin Brockovich) e o magnata interpretado por Richard Gere (o ator grisalho lindo que namora uma menina 33 anos mais nova que ele).
AlĂ©m deles ainda faz o papel de David Morse o ator Alex Hyde-White que fez O fantasma da Ă“pera. 
Ou seja, temos um elenco digno de um filme de sucesso. AtĂ© porque um diretor pode atĂ© ter uma excelente ideia, mas o filme tambĂ©m Ă© regado por bons atores que conseguem colocar verdadeiramente a ideia do diretor em prĂ¡tica. 

O que encanta na histĂ³ria Ă© a simplicidade do enredo e a ingenuidade de Vivian e isso o torna cativante. AlĂ©m do mais, Edward a trata cordialmente e por vezes ela nĂ£o sabe lidar com isso. A conclusĂ£o que tiramos Ă© que Ă© uma mulher vĂ­tima da sociedade, acorrentada em escolhas que a remetem a busca pela sobrevivĂªncia. O que Ă© fatalmente triste, tornando mais uma pitada Ă  histĂ³ria. 

Dizem que os anos 90 foi a Ă©poca do ouro do cinema americano e acabo concordando ao me deparar com esse filme. Claro, ele nĂ£o vai transformar sua mente e te fazer ter uma autoreflexĂ£o de vida, mas vale a pena cada minuto assistido. De vez em quando Ă© bom assistir um clĂ¡ssico romance.


Share
Tweet
Pin
Share
1 coment�rios

JĂ¡ faz um tempo que a gente nĂ£o se fala. É esse orgulho bobo que me impede de te ligar sĂ³ pra dizer boa noite, que estou com saudade e quero te ver, ou quem sabe um eu te amo disfarçado de mensagens de bom dia. 

Esse orgulho sufoca a saudade, mas nĂ£o pode ser maior que o sentimento que me faz sorrir ao reler nossas conversas, que faz meu coraĂ§Ă£o acelerar ao ouvir seu nome, nĂ£o pode ser maior que o desejo de te ter aqui. Quando eu penso em vocĂª, sĂ³ penso em nĂ³s. 

Volta e meia me pego sorrindo olhando sua foto e percebo o quanto quero falar contigo, mas, a Ăºltima ligaĂ§Ă£o foi minha, a Ăºltima mensagem fui eu quem mandou. Mais uma vez escuto meu orgulho dizendo que vocĂª nĂ£o se importa e Ă© melhor deixar pra lĂ¡. 

Eu queria sĂ³ por minuto silenciar o meu orgulho e dizer que te amo, mas nĂ£o. Prefiro escrever com a esperança de que vocĂª leia e saiba que esse texto Ă© pra vocĂª, e entĂ£o quem sabe me ligue sĂ³ pra dizer boa noite.
Share
Tweet
Pin
Share
No coment�rios
Por Ingrid

Um livro curto e perfeito para aprender sobre a importĂ¢ncia do feminismo. A Nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, autora de Hibisco Roxo (um livro no topo da lista de desejados), nos ensina em poucas palavras que o importante nĂ£o Ă© ensinar uma menina como se portar dentro da sociedade e sim que os meninos precisam respeitar as meninas (do mesmo modo que precisa respeitar os outros). 

"Perdemos muito tempo ensinando as meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto nĂ£o acontece. NĂ£o ensinamos os meninos a se preocupar em ser "benquistos". Se, por um lado, perdemos muito tempo dizendo Ă s meninas que elas nĂ£o podem sentir raiva ou ser agressivas ou duras, por outro, elogiamos ou perdoamos os meninos pelas mesmas razões."

Ser feminista Ă© diferente de ser feminazi e quando utilizamos esse termo pejorativo acabamos deturpando o sentido dessa luta.

E se vocĂª quer ajudar a nĂ³s, mulheres, a termos voz no mundo e nĂ£o modificarmos nossas falas e gestos para agradar o outro, pode começar baixando esse livro. Eu li atravĂ©s do programa Amazon Kindle que custa 20,00 por mĂªs e chamamos carinhosamente de "Netflix dos livros". Vale a pena pelo acervo disponĂ­vel, incluindo esse livro recomendadĂ­ssimo para que sejamos todos feministas. 

"A questĂ£o de gĂªnero Ă© importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autĂªnticos consigo mesmos."

A autora começa nos contando que seu melhor amigo, Okuloma, foi o primeiro a chamĂ¡-la de feminista e por mais que ela nĂ£o sabia, em um primeiro momento, o significado da palavra, ela tomou pra si como uma coisa boa e continuou se revoltando com as injustiças que as mulheres sofrem diariamente. Como na NigĂ©ria, onde ao chegar em um restaurante apenas o homem Ă© cumprimentado. E como ela mesma disse: a mulher nĂ£o pode ser cumprimentada? SĂ³ pelo fato de ser mulher?
Nesse mesmo paĂ­s, as mulheres sĂ£o mal vistas quando andam sozinhas como em outros paĂ­ses do Oriente MĂ©dio e nĂ£o podemos cruzar os braços diante dessa situaĂ§Ă£o.

O diĂ¡logo Ă© importante entre as mulheres. O problema de um, Ă© de todas nĂ³s e Ă© isso que torna o feminismo importante. 


SINOPSE: Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussĂ£o com seu amigo de infĂ¢ncia Okoloma. "NĂ£o era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘VocĂª apoia o terrorismo!’". Apesar do tom de desaprovaĂ§Ă£o de Okoloma, Adichie abraçou o termo e - em resposta Ă queles que lhe diziam que feministas sĂ£o infelizes porque nunca se casaram, que sĂ£o "anti-africanas", que odeiam homens e maquiagem - começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que nĂ£o odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e nĂ£o para os homens". 
Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiĂªncia pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas nĂ£o anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereĂ³tipos de masculinidade. Sejamos todos feministas Ă© uma adaptaĂ§Ă£o do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhĂ£o de visualizações e foi musicado por BeyoncĂ©. 
Share
Tweet
Pin
Share
22 coment�rios
Por Cesar Heitor

        Em 13th (No Brasil, A 13ª EMENDA), documentĂ¡rio de AVA DUVERNAY em exibiĂ§Ă£o na NETFLIX a resposta Ă© clara: nĂ£o, nĂ£o acabou.
O sistema penal americano admite o trabalho escravo como puniĂ§Ă£o ao rĂ©u, o que torna a 13ª Emenda Ă  ConstituiĂ§Ă£o americana uma contradiĂ§Ă£o em si mesma.
O texto original diz:
Section 1. Neither slavery nor involuntary servitude, except as a punishment for crime whereof the party shall have been duly convicted, shall exist within the United States, or any place subject to their jurisdiction.
Section 2. Congress shall have power to enforce this article by appropriate legislation.
SecĂ§Ă£o 1. NĂ£o haverĂ¡, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito Ă  sua jurisdiĂ§Ă£o, nem escravidĂ£o, nem trabalhos forçados, salvo como puniĂ§Ă£o por um crime pelo qual o rĂ©u tenha sido devidamente condenado.
SecĂ§Ă£o 2. O Congresso terĂ¡ competĂªncia para fazer executar este Artigo por meio das leis necessĂ¡rias.
       Acontece que a exceĂ§Ă£o Ă  regra virou a regra. Uma vez que vocĂª entre no sistema dele se torna escravo, para sempre. A cadeia Ă© um bom negĂ³cio para muitos. Principalmente para os que as constroem e exploram como um negĂ³cio qualquer da iniciativa privada, terceirizaĂ§Ă£o do papel do Estado. Mas, o Estado, ele mesmo conta com essa mĂ£o-de-obra que lhe dĂ¡ lucro nĂ£o sĂ³ porque estĂ¡ ali presa e fazendo trabalhos forçados. Mesmo que nĂ£o trabalhasse ainda assim daria lucro. O encarceramento em massa Ă© uma polĂ­tica de Estado que dĂ¡ lucro a empresĂ¡rios e muitos dividendos polĂ­ticos.
       O filme nĂ£o faz uma leitura superficial da realidade. Pelo contrĂ¡rio, toca na ferida. O sistema foi montado para encarcerar o negro. Mesmo a propalada guerra contra as drogas das administrações NIXON e REGAN, na verdade, serviu para combater ao prĂ³prio negro que, por suas condições histĂ³ricas de pobreza, discriminaĂ§Ă£o e vulnerabilidade estĂ¡ muito mais sujeito do que o branco tanto ao vĂ­cio como ao trĂ¡fico.
       A ConstituiĂ§Ă£o brasileira nĂ£o admite pena de trabalhos forçados (art. 5º, XLVII, “c”), o que nĂ£o quer dizer muita coisa, porque esta Ă© uma senhora que nem sempre o que diz se escreve, sendo de domĂ­nio pĂºblico como sĂ£o tratados nossos presos, sobretudo os que fazem parte da populaĂ§Ă£o mais pobre da sociedade, a grande maioria dos encarcerados.
       Nos Estados Unidos tambĂ©m parece ser assim. O acesso a julgamentos, por seu alto custo, estĂ¡ restrito aos que podem pagar por isso. A prĂ³pria fiança, estipulada para que se possa responder ao processo em liberdade, nem sempre (ou quase nunca) pode ser paga pela populaĂ§Ă£o encarcerada mais pobre. Logo, pessoas hĂ¡ que nĂ£o saem da prisĂ£o apenas porque nĂ£o tĂªm dinheiro para pagar a fiança.
       Ora, a administraĂ§Ă£o da Justiça nĂ£o pode ser uma questĂ£o de dinheiro.
       PĂ©ssimos acordos sĂ£o feitos pelos rĂ©us como atalho para sair da prisĂ£o o mais rĂ¡pido possĂ­vel, assim como sĂ£o frequentemente intimados a aceitar os acordos porque, inibindo o acesso Ă  Justiça e desestimulando o exercĂ­cio do direito de petiĂ§Ă£o, a lei admite a aplicaĂ§Ă£o da pena mĂ¡xima para aquele que se arriscar a ir a julgamento.
       Ă‰ como a delaĂ§Ă£o premiada, em moda no Brasil. A prisĂ£o em que se encontra o delator torna irresistĂ­vel a seduĂ§Ă£o do instituto, sua oferta.
       NĂ£o Ă© uma escolha justa, do mesmo modo que nĂ£o Ă© justo obrigar o jovem negro assumir um crime que nĂ£o cometeu para que possa receber uma pena que consiga suportar.
O filme Ă© muito bom. Recomendo-o enfaticamente, considerando de assistĂªncia obrigatĂ³ria para os operadores do Direito, quer Magistrados, advogados ou estudantes.
       Mas nĂ£o sĂ³. Escrevo essa resenha, contando mais uma vez com a bondade da Lila para publicĂ¡-la, porque considero imprescindĂ­vel falar sobre o assunto. Esse filme deve ser assistido por todo aquele que estĂ¡ disposto a nĂ£o olhar seu prĂ³ximo como seu inimigo, mesmo quando ele estĂ¡ na prisĂ£o.
A Décima Terceira Emenda. Foto tirada da internet.

       A polĂ­tica de encarceramento em massa, praticada em grande escala (nos Estados Unidos, mas nĂ£o apenas lĂ¡) parece dividir o mundo entre os que tĂªm razĂ£o e os que nunca podem tĂª-la, seja porque nĂ£o tĂªm dinheiro, seja porque nĂ£o tĂªm cultura, seja porque a HistĂ³ria os pĂ´s em um gueto, seja porque mais cedo ou mais tarde – por conta disso ou daquilo ou disso tudo - acabarĂ£o por fazer escolhas erradas, recolhendo-se a prisĂ£o.
      AliĂ¡s, a fome, a misĂ©ria e o gueto tambĂ©m sĂ£o formas de prisĂ£o, convĂ©m lembrar.
      Com um mundo cada vez mais dividido entre os que estĂ£o presos e os que estĂ£o soltos, os supostamente livres e os capturados pelo Estado e seu sistema penal, os escravos, Ă© preciso tomar posiĂ§Ă£o para o debate e responder a seguinte pergunta:
      De que lado vocĂª estĂ¡?

Share
Tweet
Pin
Share
12 coment�rios
Sinopse: Conta a intrigante histĂ³ria de JĂºlia, uma mulher moderna, inteligente e linda que sabe ser interessante e agradar. 
Começa com a despedida de solteiros, que ela e o noivo AndrĂ©s, um rico empresĂ¡rio espanhol, promovem, deliciando todos os convidados. Em seguida, acontece o casamento comparado aos contos de fadas; o evento mais divulgado e comentado da Ă©poca. A lua de mel incrĂ­vel e deslumbrante em Punta del Este e a volta, quando ela assume sua posiĂ§Ă£o de sĂ³cia nos negĂ³cios do marido.
Apesar de toda a riqueza, JĂºlia sente falta do tempo que era apenas gerente de uma academia de ginĂ¡stica e encantava os alunos com suas aulas de dança.
Astuta, ela consegue unir seus dois mundos e agora se vĂª envolvida com os dois homens mais importantes da sua vida.
E ela nĂ£o quer desistir de nenhum…

Skoob

Livro: Caminhos do Prazer
Autores: Alexandre Fraenkel e Simone Fraenkel
NĂºmero de PĂ¡ginas: 208
Editora: Giostri.
Compre aqui.


                                    



2016, um ano de ricas surpresas literĂ¡rias! Desde que li Cinquenta Tons de Cinzas venho afirmando que nĂ£o gosto de livro erĂ³tico, mas esse ano jĂ¡ li trĂªs livros do gĂªnero e gostei de todos, dois deles foram escritos por Alexandre Fraenkel e Simone Fraenkel. E o primeiro do casal, Receitas do prazer foi o que abriu essa porta que hĂ¡ muito tempo eu havia trancado e jogado a chave fora, graças a ele eu dei uma nova chance para o gĂªnero e nĂ£o me arrependo! Para conferir a resenha completa de Receitas do prazer, basta clicar
AQUI.








Agora vamos ao que interessa, apresento a vocĂªs o livro Caminhos do Prazer, a continuaĂ§Ă£o do delicioso Receitas do Prazer e como Ă© uma sequĂªncia, vocĂª poderĂ¡ encontrar spoilers do primeiro livro.

JĂºlia Ă© uma mulher forte, independente e bem resolvida em todos os sentidos, ela Ă© livre, gosta de sentir prazer e nĂ£o sente culpa nenhuma por isso! Conhecedora do seu poder de seduĂ§Ă£o, ela o usa sem pudor algum. Bem sucedida, bem amada, linda e poderosa. Temos fĂ£s do poderoso Grey aqui? Pois saibam que eu me identifiquei mais com a poderosa JĂºlia.

Nessa sequĂªncia ela se casa com o homem dos seus sonhos e de muitas de nĂ³s, o relacionamento com seu "CapitĂ£o" Ă© tĂ£o perfeito que confesso que cheguei a achar que o livro nĂ£o teria mais nada a acrescentar, quando achei que ia perder o interesse coisas bem interessantes começaram a acontecer e nĂ£o pararam mais. O livro conseguiu manter o padrĂ£o do primeiro e me prendeu o tempo todo. Muitos autores se perdem na sequĂªncias, mas Alexandre e Simone conseguiram manter a histĂ³ria toda bem amarrada e cheia de reviravoltas, fazendo o leitor devorar cada novo capitulo vorazmente.

O enredo Ă© uma jornada mais que prazerosa, com personagens pra lĂ¡ de sexys e apaixonantes, recheado com momentos extremamente picantes, capazes de fazer vocĂª corar mesmo sozinho, esse livro Ă© leitura obrigatĂ³ria para fĂ£s de livros hots.

Achei o desfecho ousado e corajoso. Peguei alguns detalhes que me deixaram desconfiada dos rumos que a histĂ³ria irĂ¡ tomar no segundo livro e nĂ£o nego, estou mega curiosa para saber o que os autores reservam para Julia, Miguel e Andres. Sei que posso esperar qualquer coisa vindo deles, pois desde o primeiro livro eles nĂ£o pararam de me surpreender.

Notei que o projeto grĂ¡fico do segundo livro melhorou muito em relaĂ§Ă£o ao primeiro, mesmo simples a capa estĂ¡ mais bonita, o livro tem orelhas e uma diagramaĂ§Ă£o muito bonita. A Editora pecou somente na revisĂ£o, encontrei 3 erros de digitaĂ§Ă£o, nada que atrapalhe a leitura ou diminua o valor da obra, Ă© que meus olhos nĂ£o deixam passar mesmo e minhas resenhas sĂ£o sempre honestas.


Enfim, nĂ£o poderia finalizar de forma diferente do que como finalizei a resenha do primeiro livro, recomendo para todos, maiores de dezoito Ă© claro, para fĂ£s do gĂªnero e para aqueles que assim como eu acham que nĂ£o gostam, vocĂª pode descobrir que apenas nĂ£o encontrou ainda o livro certo! Eu tive uma excelente surpresa.

         DedicatĂ³ria mas fofa da vida, de todos os livros que jĂ¡ recebi de escritores essa Ă© a mais linda. 



Gostaria de agradecer a confiança e o carinho dos autores, me emocionei muito com a dedicatĂ³ria de vocĂªs,parabĂ©ns pelo trabalho e a sintonia do casal. Essa trilogia jĂ¡ tem um lugar especial no meu coraĂ§Ă£o e claro que na minha estante tambĂ©m! Continuem escrevendo e sendo esse diferencial na literatura nacional, ganharam uma leitora fiel!


Informações sobre o livro:
fraenkel.com.br
www.facebook.com/asfraenkel
www.instagram.com/simonefraenkel






"Ele conhece o corpo dela com riqueza de detalhes. Jamais admitiria esquecer algum! Cada curva, cada mĂºsculo, cada reentrĂ¢ncia; parece atĂ© poder sentir seu cheiro, que Ă© melhor do que qualquer perfume."


Share
Tweet
Pin
Share
14 coment�rios

Duas da manhĂ£, e eu sei que as decisões que tomar agora serĂ£o erradas, pego o celular, olho sua foto e penso te ligar, deixo o celular de lado, tela pra baixo, me levanto e pego uma camisa, preciso te ver, procuro as chaves, pego o celular e vou. 

Paro em frente sua casa, desligo o carro, pego o celular e olho sua foto mais uma vez, respiro fundo e te ligo ouço a sua voz rouca do outro lado e estremeço.

-Eu preciso te ver, estou em frente sua casa.
-VocĂª estĂ¡ louco? SĂ£o duas da manhĂ£, vocĂª sabe que 
-Nada de bom acontece depois das duas da manhĂ£  (falamos juntos).
-Eu sĂ³ preciso te ver. 

VocĂª desliga e eu fico ali parado, a luz do seu quarto se acende e eu respiro um pouco mais aliviado, desço do  carro e te espero em frente Ă  porta, vocĂª abre com lĂ¡grimas nos olhos e eu entendo o quanto fui idiota.

-Me perdoa ter te deixado aqui, queria organizar minhas prioridades e nĂ£o entendi que sem vocĂª nada faz sentido, eu poderia conquistar o mundo, mas sem vocĂª meu mundo seria vazio, eu sei que nĂ£o tenho o direito de sair da sua vida e voltar assim, mas eu preciso de vocĂª. 

-Eu passei todo esse tempo esperando por isso, eu dormi olhando a sua foto e esperando vocĂª ligar, bater aqui na porta e dizer que me ama e se arrependeu, e agora vocĂª estĂ¡ aqui e eu nĂ£o sei o que dizer.
-SĂ³ diz sim, por favor. 

Tiro do bolso uma caixinha vermelha, pego sua mĂ£o, me ajoelho e olho bem no fundo dos seus olhos e pronuncio duas palavras que podem mudar nossas vidas.

-Casa comigo?



Cris Santos
Share
Tweet
Pin
Share
2 coment�rios
Por Ingrid

MiĂ¡ e FĂ¡bio Porchat saem do cinema rumo ao teatro. Em apenas um cenĂ¡rio conseguem transformar o palco e fazem uma belissĂ­ma atuaĂ§Ă£o em "Meu passado me condena".

Em cartaz atĂ© final de novembro no Teatro das Artes na GĂ¡vea nas sextas, sĂ¡bados e domingos

No primeiro filme "Meu passado me condena" FĂ¡bio e MiĂ¡ decidem se casar mesmo sĂ³ se conhecendo durante um mĂªs, de acordo com eles um Ă© o amor verdadeiro do outro e por isso vale a pena se arriscar. Logo o filme começa com os dois partindo para o cruzeiro de lua de mel para selarem o casamento perfeito: "FĂ¡bio, a gente vai ser feliz mesmo?"pergunta MiĂ¡. 

Na peça FĂ¡bio e MiĂ¡ estĂ£o saindo da festa de casamento e interagem com o pĂºblico apertando a mĂ£o e abraçando algumas pessoas da platĂ©ia (inclusive ganhei um abraço) e indo direto para a casa. Eles iriam viajar no dia seguinte e por isso precisavam fazer as malas deixadas no Loft deles. 
O enrolo jĂ¡ começa com a falta de uma cama, a mulher sĂ³ poderia entregar no horĂ¡rio comercial e o FĂ¡bio nĂ£o estaria em casa exatamente por ser horĂ¡rio comercial. 
Eles discutem da famĂ­lia um do outro, ideias diferentes sobre o cotidiano e o melhor: tem o loft recheado de caixas.

AĂ­ vocĂª começa a rir e nĂ£o para atĂ© eles agradecerem por ter vindo, pedirem a divulgaĂ§Ă£o com aquela carinha de artistas que sempre sonharam em fazer isso e perguntarem da onde a platĂ©ia veio. Teve atĂ© argentinos nessa sexta (14).


As imagens utilizadas nesse post nĂ£o sĂ£o de minha autoria sendo retiradas dos meios de divulgaĂ§Ă£o da peça.
Share
Tweet
Pin
Share
7 coment�rios

Aos poucos vou desistindo de vocĂª, desisto com a calma que nunca tive ao te amar. Quando me apaixonei me lancei sem medo, talvez, se tivesse prestado atenĂ§Ă£o quando Lisbela disse que “o amor Ă© um precipĂ­cio: quando a pessoa acha que estĂ¡ voando, talvez, jĂ¡ esteja caindo.” nĂ£o estaria agora com as costas no chĂ£o pensando em como me levantar daqui.

Vou te esquecendo sem pressa, com pausas pra lembrar do teu sorriso, me permitindo vez ou outra ver tuas fotos e ouvir em um Ă¡udio qualquer a tua voz. E a quem diga que deveria simplesmente te esquecer, mas, o que hĂ¡ de simples nisso? Como se fosse fĂ¡cil esquecer os olhos mais bonitos que eu jĂ¡ vi. 

Deixo um pouco de vocĂª em cada texto que escrevo, quero me certificar de nĂ£o te esquecer enquanto te esqueço, porque na verdade, eu nuca quis te esquecer, quero esquecer o sentimento e sair desse precipĂ­cio que caĂ­ enquanto pensava estar voando, mas de vocĂª quero me lembrar de cada detalhe, das tuas mĂºsicas preferidas, e do teu sorriso, e principalmente do teu olhar. Quero me lembrar de alguĂ©m tĂ£o especial que me vez voar atĂ© mesmo quando eu caĂ­.


Cris Santos

Share
Tweet
Pin
Share
4 coment�rios
Por Ingrid

A Editora Belas Letras nos presenteou com o melhor guia de profissões do ano de 2016. Os irmĂ£os gĂªmeos Anderson Couto e Emerson Couto conseguiram tranquilizar uma louca (eu) vestibulanda em relaĂ§Ă£o ao mercado de trabalho. 
Eles nos indicam 101 profissões fora do comum para pessoas nada normais. Incluindo guia de turismo exĂ³tico, degustador de cerveja, bombeiro e professor. As listas sĂ£o compactas e hilariantes. O livro Ă© super bem escrito e a diagramaĂ§Ă£o da Bela Letras dĂ¡ o charme. A capa tambĂ©m se encaixou completamente com o guia.

Compre aqui no site da editora por um preço camarada
Este guia de profissões nĂ£o deve ser levado muito a sĂ©rio. E Ă© justamente por isso que ele Ă© diferente de tudo que vocĂª jĂ¡ leu sobre a escolha de uma carreira. NĂ£o Ă© um guia todo certinho, cheio de bases cientĂ­ficas, pesquisas bibliogrĂ¡ficas, faculdades estreladas e o escambau. Ele Ă© uma mistura de informaĂ§Ă£o real com ficĂ§Ă£o e humor. Este livro nĂ£o Ă© recomendado apenas a vocĂª, jovem Ă  beira de um ataque de nervos porque o vestibular estĂ¡ chegando, porra, e vocĂª nĂ£o tem ideia do que quer estudar. A propĂ³sito, nem todos os caminhos profissionais passam pela universidade. Este livro Ă© igualmente dedicado a vocĂª, um cara mais experiente que, entre um rabisco e outro no guardanapo da mesa do bar, desenha outros rumos para si. Se nem casamento Ă© mais para a vida toda, por que uma carreira seria? Chegou a hora de vocĂª se divorciar do seu trabalho sem graça. E descobrir o que te motiva de verdade.

O livro começa com um textĂ­culo sobre o motivo pelo qual as pessoas escolhem a profissĂ£o errada.
"Porque as pessoas continuam achando que escolher profissĂ£o Ă© para o resto da vida e, por isso, morrem de medo de errar e, justamente por medo de errar, elas nĂ£o correm riscos, e erram.

Porque essa coisa de tomar a decisĂ£o certa e nĂ£o se arrepender depois nĂ£o tem a menor graça."

Trocando as bases cientĂ­ficas pelas humorĂ­sticas, logo depois temos um teste, com alternativas entre A e E, para descobrir qual a nossa motivaĂ§Ă£o na hora de escolher uma profissĂ£o. AtĂ© porque uma das coisas mais importantes Ă© sabermos qual o motivo que nos leva a buscar tal caminho (alĂ©m do dom). A Ăºnica coisa necessĂ¡ria para fazer o teste Ă© prometer ser verdadeiro, mesmo que vocĂª queria ser advogado.

Ao terminar o teste vocĂª Ă© levado para 101 profissões nada normais, mas descritas de um modo sensacional. 

Temos uma mistura de humor, decĂªncia e Ă³timas lições durante toda a leitura. Ao serem questionados pela FlĂ¡via Bergamin qual profissĂ£o do livro os autores seguiriam caso nĂ£o fossem jornalistas, eles atĂ© pensaram na possibilidade de "doador top de sĂªmen", mas pela falta de competĂªncia para tal eles escolheram o "personal escritor de mensagens de amor". É, preciso dizer que eles arrasariam. Esses irmĂ£os tĂªm o dom da escrita. 

"Exercitar a criatividade requer consumir literatura, cinema, teatro, mĂºsica, artes plĂ¡sticas, novela bĂ­blica na Record. De tudo, sem preconceito. É sair com os amigos, viajar pelo mundo. Ter bagagem cultural hoje em dia Ă© nĂ£o ter medo de errar. Quer arriscar?"

"Franqueado, em sua essĂªncia, Ă© um profissional bipolar. Ora seu sangue empreendedor ferve nas veias, ora ele valoriza a segurança do emprego. Para conciliar as duas coisas, vira dono do prĂ³prio negĂ³cio, mas tendo por trĂ¡s o suporte da rede franqueadora."

"Juramento do advogado: nĂ£o achar que vocĂª Ă© um ministro do STF sĂ³ porque encomendou um terno italiano novo; ter boa reputaĂ§Ă£o pessoal e profissional (evite postar no Facebook selfies em porta de cadeia)"

Essa indicaĂ§Ă£o de livro vai para todas as idades. Vestibulandos, formados, desempregados, empregados, polĂ­ticos e atĂ© empreendedores. Tive que dar 5 estrelas no skoob.
Fico cada vez mais encantada com as edições da Belas Letras.


Share
Tweet
Pin
Share
16 coment�rios
Num tĂ­pico subĂºrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmĂ£s adolescentes se matam em sequĂªncia e sem motivo plausĂ­vel. A tragĂ©dia, ocorrida no seio de uma famĂ­lia que, em oposiĂ§Ă£o aos efeitos jĂ¡ perceptĂ­veis da revoluĂ§Ă£o sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, Ă© narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lĂ­rico que entĂ£o se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fĂ¡bula da inocĂªncia perdida. 
Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura norte-americana contemporĂ¢nea. NĂ£o por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crĂ­tica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa Ă³pera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade.

As Virgens Suicidas
Jeffrey Eugenides
Ano: 2013 / PĂ¡ginas: 232
Editora: Companhia das Letras




“E assim aprendemos sobre suas vidas e colecionĂ¡vamos lembranças de tempos que nĂ£o vivemos. Sentimos a clausura de ser uma garota, como deixava sua mente ativa e sonhadora e como aprendia quais as cores que se combinam. SabĂ­amos que as meninas eram mulheres disfarçadas que entendiam o amor e atĂ© a morte e nosso papel era apenas criar o tumulto que as fascinava. SabĂ­amos que elas sabiam tudo sobre nĂ³s e que nunca desvendarĂ­amos seu Ă­ntimo.”



Jeffrey Eugenides nos traz uma proposta diferente em seu livro de estrĂ©ia, revelando a conclusĂ£o da histĂ³ria jĂ¡ em seu titulo e contando toda ela sem a sua versĂ£o verdadeira. Com uma narrativa fragmentada e coletiva a histĂ³ria Ă© apresentada por personagens secundĂ¡rios que nĂ£o tem conhecimento real dos fatos ocorridos.

Com uma premissa interessante, o suicĂ­dio de cinco irmĂ£s, jovens belas e com um futuro brilhante pela frente, a historia Ă© contada pelos garotos vizinhos da famĂ­lia e totalmente apaixonados pelas meninas, ou melhor pelo Ă¡urea de mistĂ©rio que elas emanam. O que a principio a narrativa tornou a histĂ³ria muito envolvente, mas que no decorrer do livro acabou me incomodando um pouco, principalmente por ter levado a construĂ§Ă£o superficial das personagens principais, as meninas Lisbon.

Meninas Lisbon


Adoraria ler a historia narrada pelo ponto de vista delas. Entender os motivos de Cecilia, que na minha percepĂ§Ă£o da leitura foi a unica que nĂ£o consegui entender os motivos que a levaram a se machucar de tal forma. Quanto as outras meninas dĂ¡ pra sentir que estĂ£o sendo sufocadas pela superproteĂ§Ă£o da mĂ£e e seu fanatismo religioso entre outras dificuldades comuns a adolescĂªncia.

“Essa obrigaĂ§Ă£o de ser feliz paradoxalmente nos deixa cada vez mais infelizes.”

O autor inseriu um personagem objeto na historia, acho que acabei de inventar isso, ele usa a casa dos Lisbons para representar a degradaĂ§Ă£o gradativa da famĂ­lia, com o passar do tempo a casa acaba se tornando uma personagem de destaque na histĂ³ria, jĂ¡ que as meninas enclausuradas aparecem cada vez menos no mundo real e tangĂ­vel dos garotos.

Cecilia


Sobre o filme, foi uma das adaptações mais fiĂ©is que tive a oportunidade de assistir. Conseguiu passar bem a essĂªncia da histĂ³ria original. Devo admitir que o livro Ă© melhor, mas o filme tem seus mĂ©ritos, com a direĂ§Ă£o primorosa de Sofia Coppola, a obra Ă© de uma beleza impar, a fotografia e a manipulaĂ§Ă£o das cores casou muito bem com o ar melancĂ³lico do filme e a trilha sonora totalmente fiel a proposta apresentada no prĂ³prio livro, belissĂ­ma.




Os aspectos que me incomodaram nĂ£o poderiam ser diferentes, pois jĂ¡ vieram da obra de Jeffrey Eugenides, mesma narrativa fragmentada e coletiva, o que levou a construĂ§Ă£o superficial dos personagens, o que nĂ£o poderia ser diferente, visto a semelhança entre filme e livro. A grande verdade Ă© que fica a sensaĂ§Ă£o de que o mistĂ©rio das irmĂ£s Lisbon continua mesmo apĂ³s a ultima pĂ¡gina do livro e mesmo apĂ³s os crĂ©ditos finais do filme. ImpossĂ­vel nĂ£o se envolver nos encantos das Lisbons e se perturbar ao perceber que jamais saberemos quem elas realmente eram ou o que a levaram ao ato extremo contra a prĂ³pria vida.


“No fim das contas, as torturas que despedaçaram as meninas Lisbon apontavam para uma simples e fundamentada recusa em aceitar o mundo que lhes tinha sido entregue, tĂ£o cheio de falhas.”

Enfim, uma obra ousada,  instigante, original, bela e triste.


Share
Tweet
Pin
Share
No coment�rios
Por Ingrid

Estudos feitos por mim mesma indicam que a cada 10 textos que lemos na internet 9 sĂ£o de amor. Aquele sentimento que muita gente diz nĂ£o se importar enquanto outras sĂ£o devotas. Mas na realidade o que faz todo mundo falar sobre o amor? Uma coisa tĂ£o romantizada pelos filmes e atĂ© elitizada nas novelas. 

Um sentimento tĂ£o vasto e profundo que Ă© por isso que falamos tanto. Se fala em amor porque buscamos entender nem que seja um pouco esse sentimentos. E por ser tĂ£o vasto, podemos tocar sempre no assunto de pontos de vista diferentes. 
Escrever sobre o amor Ă© ter sempre assunto. Como pode alguĂ©m nĂ£o amar ninguĂ©m? Olha que nĂ£o me refiro ao amor romĂ¢ntico e sim em uma coisa geral. Amar pode ser doloroso (amar alguĂ©m que jĂ¡ se foi) ou gratificante (amar alguĂ©m reciprocamente).

Quem escreve sobre o amor geralmente Ă© poeta, mas isso jĂ¡ caiu por terra, quem escreve agora Ă© o amante. Aquele que faz questĂ£o de transbordar junto a outra pessoa. 
AliĂ¡s, vocĂª nĂ£o precisa ser nenhum conhecedor da linguagem para falar sobre esse sentimento, mas Ă© preciso escrever com a alma.

E quem escreve com a alma Ă© o apaixonado.




Share
Tweet
Pin
Share
1 coment�rios
Quando eu tinha apenas 12 anos eu li um livro chamado "Adeus, Meninos", embora nĂ£o tivesse maturidade suficiente para compreender a obra, ela me marcou profundamente. Nunca encontrei o livro para comprar e atĂ© hoje nĂ£o havia encontrado o filme para assistir. Como sou apaixonada por filmes sobre as grandes guerras e tambĂ©m por biografias, acabei encontrando por acaso o filme na Oldflix (uma Netflix de filmes antigos). Assistindo o filme, pude entender porque essa obra me tocou tanto, a ponto de ser referĂªncia na minha vida literĂ¡ria.




O trecho abaixo pode conter spoilers.

"Na França, sob ocupaĂ§Ă£o alemĂ£, nasce a amizade entre dois meninos. PorĂ©m, os nazistas descobrem a origem judaica de um deles e os separam violentamente. Adeus meninos foi inspirado na lembrança mais dramĂ¡tica de minha infĂ¢ncia. Em 1944 eu tinha onze anos e era interno num colĂ©gio catĂ³lico perto de fontainebleau. Um de meus colegas que havia chegado no começo do ano me intrigava muito. Ele era diferente discreto. Comecei a conhece-lo a ama-lo quando certa manhĂ£ nosso pequeno mundo desabou. Esta manha de 1944 praticamente decidiu minha vocaĂ§Ă£o de cineasta. E a minha fidelidade minha referĂªncia. Deveria tĂª la feito a matĂ©ria de meu primeiro filme mas hesitava esperava e muito mais"… Louis Malle


Au revoir les enfants Ă© um drama francĂªs de 1987, dirigido, escrito e produzido por Louis Malle. O filme Ă© baseado na sua prĂ³pria infĂ¢ncia, os fatos retratados tanto no livro quanto no filme relatam fatos acontecidos quando ele tinha apenas 12 anos e estudava em em um colĂ©gio carmelita perto de Fontainebleau. Traz a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, mas o cenĂ¡rio Ă© um colĂ©gio catĂ³lico, internato de crianças ricas francesas, a guerra em si Ă© apenas sugerida no enredo, mas presente em todos os momentos.


O tĂ­tulo do filme, uma frase de despedida que ocorre em determinado momento do enredo, mas que nĂ£o o revelarei para evitar spoilers. O filme em questĂ£o nĂ£o traz grandes diĂ¡logos ou pensamentos filosĂ³ficos profundos, Male usou de extrema delicadeza concentrando a simples e Ă³tima interpretaĂ§Ă£o dos atores em trejeitos, olhares e silĂªncios carregados de significado. Foram necessĂ¡rios 43 anos para ele conseguir relembrar e reproduzir a sua infĂ¢ncia. Destaque para a bela direĂ§Ă£o e fotografia do filme.

" EstĂ¡ com medo?
- O tempo todo!....


Um filme humanista, sem super produĂ§Ă£o, porĂ©m belo, lirico e poĂ©tico apesar da sombra terrĂ­vel que o cerca. Uma memĂ³ria comovente, narrada com beleza e sensibilidade, uma histĂ³ria de resistĂªncia, amizade, conflitos, perplexidade e a crueldade da guerra. NĂ³ na garganta e aperto no coraĂ§Ă£o garantidos.

Sinopse:

Durante a 2ª Guerra, os franceses tentam evitar problemas com os militares alemĂ£es. Num internato catĂ³lico, Julien Quentin, aluno de famĂ­lia abastada, intriga-se com Jean Bonnet , novo menino que nĂ£o se enturma com outras crianças. Aos poucos, eles se aproximam e Julien descobre que Jean Ă© judeu. Baseado nas lembranças de Louis Malle, Adeus, Meninos Ă© um dos melhores filmes jĂ¡ realizados sobre a infĂ¢ncia. Uma obra humanista dirigida com delicadeza e emoĂ§Ă£o por Malle.

Premiações:

  • O filme ganhou o LeĂ£o de Ouro do Festival de Cinema de Veneza em 1987.
  • Em 1988, recebeu o CĂ©sar em sete categorias, incluindo melhor diretor, melhor filme e melhor roteiro.
  • No mesmo ano, na 60º ediĂ§Ă£o do Oscar, foi indicado nas categorias de Melhor filme estrangeiro e Melhor roteiro original, e concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Filme em lĂ­ngua estrangeira.
"Mais de quarenta anos se passaram...
mas me lembrarei até a morte...
de cada segundo daquela manhĂ£ de janeiro..."



Share
Tweet
Pin
Share
No coment�rios

As pessoas sobre as quais mais gostarĂ­amos de escrever ou falar sĂ£o sempre aquelas que nos deixam sem palavras, que com um olhar ou um sorriso nos fazem perder o norte. Pessoas que fazem com que o coraĂ§Ă£o se esqueça de bater e o cĂ©rebro congele. 

Amigos, irmĂ£os ou algo que nunca poderei explicar, sei apenas que por trĂ¡s da minha mĂºsica, da minha poesia, do meu sorriso e das minhas lĂ¡grimas, sempre tem um pouco, ou um muito, de vocĂª. Um sonho que eu tento sem sucesso ignorar, uma realidade com a qual eu sonho. 

Quero ser o motivo do teu sorriso, o teu abraço em dias frios, o encaixe perfeito das tuas mĂ£os, o teu carinho, o teu abrigo, tua melhor amiga, teu amor, o lugar onde vocĂª descansa, o mar onde se lança. E depois de um dia longo ver vocĂª me olhar, sorrir e dizer: "É bom ter vocĂª!".

Para vocĂª eu quero ser o refrĂ£o da mĂºsica mais bela, a rima do teu poema, contra capa do teu livro predileto, noite estrelada e dia calmo, um amor melhor que de cinema. 

E ainda que eu tente, faça rima, mĂºsica e poema, toda palavra serĂ¡ pequena, pois, tudo se desfaz diante do teu sorriso, entrego me ao teu abraço, me desfaço, viro laço.



Cris Santos
Share
Tweet
Pin
Share
5 coment�rios
"- Desde que o vi, ele nunca mais saiu da minha cabeça... Acho que fiquei enfeitiçada! - falei, tentando fazer graça
- Bem-vinda ao clube, o amor faz isso com as pessoas! - ele falou"

"Quem nĂ£o acha bonitinho uma moça enamorada? Vai ser 'fofo' como vocĂª vive dizendo!"

O novo livro da Paula Pimenta "Princesa das Ă¡guas" nos traz uma nova releitura dos contos de fadas. Dessa vez temos uma releitura da Pequena Sereia no contexto das olimpĂ­adas no Brasil e ao meu ver foi um contexto bem trabalhado e elaborado. A Paula conseguiu extrair o espĂ­rito olĂ­mpico e criar personagens com verossimilhança. 

A começar pela Arielle Botrel uma menina com irmĂ£s cantoras, um pai amigo ao mesmo tempo severo e uma nadadora profissional. E embora seja a caçula e tenha perdido a mĂ£e quando ainda era criança, ganhou por herança uma bela voz, porĂ©m nĂ£o cantava para nĂ£o se lembrar dela. NĂ£o, nĂ£o Ă© errado lembrar da mĂ£e que partiu, mas ela nĂ£o gostava de ver seu pai triste nem por um momento.

AtĂ© que um dia ela viaja a um campeonato para Zurique, ganha como era de se esperar, mas o que vem de inesperado Ă© um convite para uma festa que poderĂ¡ mudar seu destino e de sua voz. 


Sinopse: Uma releitura da histĂ³ria da Pequena Sereia, com a marca de Paula Pimenta, uma das mais importantes autoras brasileiras da atualidade. Arielle Botrel Ă© uma nadadora famosa, prestes a viver o maior desafio de sua vida: participar das OlimpĂ­adas pela primeira vez. PorĂ©m, ao contrĂ¡rio do que todos pensam, ela nĂ£o possui tudo que deseja. Por ser a filha caçula de uma grande famĂ­lia, a garota Ă© muito protegida e, apesar das medalhas e dos trofĂ©us, sonha com uma vida diferente, onde possa ser livre. AtĂ© que um dia um acidente faz tudo mudar. Arielle Ă© apresentada a um mundo diferente... E nele existe alguĂ©m que vira sua vida de cabeça para baixo. PorĂ©m, para conquistĂ¡-lo, ela terĂ¡ que abrir mĂ£o de sua voz. SerĂ¡ que Arielle vai conseguir conquistar esse prĂ­ncipe sem palavras? E se no coraĂ§Ă£o dele jĂ¡ existir outra princesa?

Essa leitura Ă© bem para o pĂºblico infanto-juvenil, logo se vocĂª tiver atrĂ¡s de um presente para uma menina entre 10 e 15 anos eu daria com certeza. Garanto que ela irĂ¡ se divertir com a estĂ³ria.
Share
Tweet
Pin
Share
1 coment�rios
Por Ingrid

Escritores da liberdade entrou para a minha lista de filmes favoritos no filmow ao lado de Sociedade dos Poetas Mortos (com o querido Robin Williams) e Ă© possĂ­vel comparĂ¡-los pois em ambos filmes temos professores engajados em ensinar.


No filme "Escritores da liberdade", que em portugal Ă© chamado de pĂ¡ginas de liberdade, temos uma histĂ³ria real baseada no livro "The freedom writers diaries" e isso traz uma carga emocional maior ao filme. AtĂ© porque vemos que de fato existe pessoas querendo o melhor para o outros. 


Assim conhecemos a professora Erin Gruwell (estrelada pela Hilary Swank) casada com Scott (estrelado por Patrick Dempsey) e filha de Steve (estrelado por Scott Glenn) que começa a dar aula em uma sala de ensino mĂ©dio para jovens que por inĂºmeras circunstĂ¢ncias da vida nĂ£o sĂ£o estimulados a estudar. Nem pela vida, muito menos pela famĂ­lia e nem um pouquinho pela escola.

A professora Erin no começo nĂ£o tem uma boa aproximaĂ§Ă£o com a turma e Ă© vista pelos alunos como a branca dos EUA que exige respeito apenas pelo seu tom de pele, e Ă© com esse pensamento que Erin percebe que a turma sofre bastante nas ruas estadunidenses. Logo decide que irĂ¡ acabar com as mazelas Ă©tnicas e sociais entre seus alunos e o resto da sociedade. 

Em momento algum Erin recebe apoio dos diretores e professores da escola (mais um ponto para a dura realidade), mas mesmo assim começa um projeto de leitura com seus alunos. Todos precisam ler "o diĂ¡rio de Anne Frank" e posteriormente criar um prĂ³prio diĂ¡rio para falar o que quiserem sobre suas vidas. 

Erin assim cria um laço de amizade com a turma e nos mostra que dĂ¡ sim para transformarmos a educaĂ§Ă£o. E embora esse filme tenha sido lançado em 2007 ele tem a caracterĂ­stica de ser atual. 
A mudança que precisamos ter podemos começar dentro de uma sala de aula. 


Estrelas do elenco

Erin Gruwell - Hilary Swank: jĂ¡ ganhou dois prĂªmios do Oscar e participou do filme P.S. Eu te amo
Diretora Margaret - Imelda Staunton: uma atriz inglesa que mora nos corações jovens, mas faz um papel de mĂ¡ nesse filme. Imelda fez Harry Potter, Nanny McPhee a babĂ¡ encantada, MalĂ©vola e tantos outros filmes conhecidos. 
Scott Casey - Patrick Dempsey: pra mim a verdadeira estrela sĂ³ pela beleza, mas preciso dizer que ele Ă© bem talentoso. O melhor amigo da noiva, Grey`s anatomy, Encantada, Idas e vindas do amor, Loverboy...
Jamal Hill - Deance Wyatt: dançarino profissional de Hip Hop e tem inĂºmeros vĂ­deos dele, no youtube, dançando.


Share
Tweet
Pin
Share
7 coment�rios
Newer Posts
Older Posts

A Autora





AlguĂ©m que gosta de escrever e esparramar seus devaneios! Mulher sonhadora de pĂ©s do chĂ£o, bookaholic, cinĂ©fila, apaixonada por tudo que Ă© ligado a cultura!

Devaneios no Facebook

Skoob

Follow Us

  • facebook
  • twitter
  • google
  • Instagram
  • pinterest
  • Instagram

Categories

aniversĂ¡rio Autor Parceiro Belas Letras Belas-Letras Bienal Biografia Butterfly Caio F. Abreu Calvin e Haroldo Carlos Heitor Cony Cartas Cinema Clarice Lispector ColeĂ§Ă£o Sewenwaters Colunista Convidados Cora Coralina Dalai Lama devaneios Devaneios da Lila Dia do Escritor Dica de leitura Dicas para o sucesso DocumentĂ¡rios Editora Arqueiro Editora Arwen Editora BenvirĂ¡ Editora Guarda-Chuva Editora IntrĂ­nseca Editora Leya Editora Valentina Editoras Parceiras Emily Dickinson Entrevista Estante de livros estupro Eventos falsa autoria FĂ© feira de livros felicidade Fernanda Young Filha da Floresta Filmes Frases e Quotes Frederico Elboni Gayle Forman Giz Editorial GoiĂ¢nia Imagens Jennifer E. Smith John Green JosĂ© Saramago Lançamentos LegiĂ£o Urbana Leituras do mĂªs Ler Editorial Lila Motta listas Livro de colorir Livro Infantil livros LuĂ­s Fernando VerĂ­ssimo Mafalda marcadores de pĂ¡gina Mario Quintana MĂ¡rio Quintana Markus Zusak Martha Medeiros Musica MĂºsica NEOQEAV Netfan Noite de AutĂ³grafos Noticias Novo Conceito o blog O Pequeno Principe - Le Petit Prince Os Simpsons otimismo Pais Parcerias Paula Pimenta Pedro AlmĂ³dovar Perdas e recomeço Petit Picture Challenge livros pintura Playlist Poesia PolĂªmica Politica preconceito Ps. Eu te amo quadrinhos reflexĂ£o Resenha resenhas Roberto Shinyashiki saudades Schoba Selinhos SĂ©ries Sherlock Holmes Sobre mim tag Teatro Terça textos Textos de minha autoria Variedades videos

recent posts

Sponsor

Blog Archive

  • ►  2019 (1)
    • ►  agosto (1)
  • ►  2018 (6)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (2)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2017 (26)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (7)
  • ▼  2016 (163)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (7)
    • ▼  outubro (16)
      • O Show de Truman - filme
      • Pretty Woman - o filme que todo mundo jĂ¡ viu
      • Orgulhosa Demais Pra Dizer
      • {Resenha} Sejamos todos feministas - Chimamanda Ng...
      • A ESCRAVIDĂƒO ACABOU? TEM CERTEZA? (DocumentĂ¡rio A ...
      • Caminhos do Prazer – Alexandre Fraenkel e Simone F...
      • Casa Comigo?
      • Meu passado me condena - A peça
      • Lento Adeus
      • RESENHA 101 profissões fora do comum para pessoas ...
      • As Virgens Suicidas - Livro e Filme
      • Por que falamos tanto em amor?
      • Adeus, Meninos - Au revoir les enfants
      • Minha MĂºsica e Poesia
      • {Resenha} Princesa das Ă¡guas - Paula Pimenta
      • {Cinema} Escritores da liberdade
    • ►  setembro (20)
    • ►  agosto (26)
    • ►  julho (26)
    • ►  junho (22)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (7)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (16)
  • ►  2015 (132)
    • ►  dezembro (10)
    • ►  novembro (8)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (16)
    • ►  agosto (12)
    • ►  julho (17)
    • ►  junho (14)
    • ►  maio (15)
    • ►  abril (9)
    • ►  março (7)
    • ►  fevereiro (6)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2014 (39)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (4)
    • ►  julho (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2013 (52)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (4)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (11)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2012 (101)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (15)
    • ►  agosto (20)
    • ►  julho (18)
    • ►  junho (13)
    • ►  maio (15)

Colunista Ingrid



Colunista Cris



Descontos em compras pela internet

Cupom de Desconto

FormulĂ¡rio de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Popular Posts

  • Momento nostalgia - Programas da TV Futura
    Por Ingrid Faria Na sexta-feira passada publiquei um momento nostalgia da TV Cultura com uma lista de desenhos animados que fizeram par...
  • ExtraordinĂ¡rio
    ExtraordinĂ¡rio, adaptaĂ§Ă£o do livro homĂ´nimo escrito por R.J. Palacio, conta a histĂ³ria de Auggie um garoto de 10 anos que, devido a...
  • Bate-papo com artista: Lara Oliva
    Por Ingrid Faria Hoje Ă© dia de bater papo com uma artista. Uma menina cantora de nove anos chamada Lara Oliva. Sua voz Ă© um verdadeiro esp...
  • Os Cachinhos de Ritinha - Resenha
    Emilly amou conhecer Ritinha! Sinopse : A menina Ritinha, com seus cachinhos de anéis, aprendeu a respeitar todos os seus amiguinho...
  • {Resenha} O triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto (HQ)
    Por Ingrid Faria "Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe i...
  • Xuxa sempre polĂªmica e comentĂ¡rios anĂ´nimos!!!
    PublicaĂ§Ă£o em uma pagina do Facebook de um desses Anonymous hoje: Abre aspas: """" Eu editei a imagem nĂ£o publicar...
  • CrĂ­tica do livro e filme Como eu era antes de vocĂª
    Hoje Ă© dia da nossa coluna sobre cinema, e como fui ao cinema com meus amigos na quarta assistir Como eu era antes de vocĂª, o filme de hoje ...
  • {Resenha} A Ăºltima pedra - RogĂ©rio Formigoni
    É muito difĂ­cil examinar um livro que nĂ£o se propõe a fazer literatura do ponto de vista estritamente literĂ¡rio.  O livro, de autoria de...
  • Frases do filme Pearl Harbor
    Sempre que der, vou trazer para vocĂªs trechos de filmes, musicas e livros. NĂ£o  sei vocĂªs, mas amo esse tipo de postagem! Para começ...
  • Carta a um vestibulando
    Caro vestibulando, Talvez vocĂª esteja se sentindo um fracassado por nĂ£o ter conseguido uma nota suficiente no ENEM. VocĂª vĂª todos os s...

Created with by ThemeXpose