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Devaneios da Lila

Meus doces e nĂ£o tĂ£o doces devaneios!



VocĂª nĂ£o precisa dizer repetidas vezes que me quer ao seu lado, mas eu amo quando vocĂª diz.
VocĂª nĂ£o precisa dizer que nossa conversa Ă© produtiva, mas eu sorrio ao saber disso.
VocĂª nĂ£o precisa lembrar a distĂ¢ncia que estamos um do outro, mas mesmo quando fico triste ao saber disso, me alegro ao saber que mesmo distante lembra de mim.
VocĂª nĂ£o precisa dizer que age como um trouxa, mas quando diz eu sinto que nĂ£o sou a Ăºnica.
VocĂª nĂ£o precisa informar que nĂ£o sabe agir com indiretas, principalmente porque o que mais quero Ă© ser direta com vocĂª.
Ah e vocĂª, obrigada.
Ingrid Faria

Foto via WeHeartIt
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Por Ingrid Faria

Os sonhos sĂ£o os responsĂ¡veis por unir pessoas de etnias, faixa etĂ¡ria e gĂªnero diferentes. Quem nĂ£o tem um sonho pra chamar de seu? Aquilo que faz vocĂª levantar todo dia de manhĂ£?
Sonho Ă© aquilo que te engaja a ser melhor, a lutar em qualquer circunstĂ¢ncia. E se vocĂª nĂ£o estĂ¡ preparado para suar... bem, esse nĂ£o Ă© seu sonho.

Seu sonho pode ser louco para muita gente. Dependo do que seja, as pessoas ainda podem pensar que vocĂª Ă© a personificaĂ§Ă£o da utopia. PorĂ©m, vocĂª nĂ£o deve se deixar levar por quem nĂ£o se permite viver o que deseja ou atĂ© mesmo pagar pelo que sonha.
Tudo aquilo que vem com esforço Ă© mais gostoso de ter, seja uma carreira profissional ou um evento importante que foi concretizado. Nada como um frio na barriga e uma adrenalina correndo nas veias. 

Quando lutamos por um sonho, mostramos que estamos dispostos a ser felizes. E nĂ£o, nĂ£o serĂ¡ fĂ¡cil, contudo entre semear o fĂ¡cil e colher o que nĂ£o me satisfaz, Ă© preciso pensar um pouco e demorar a semear a fim de colher o que vai nos trazer conforto. 
Todavia isto tambĂ©m nĂ£o quer dizer que alcançaremos um sonho e a luta acaba. Ter um sonho atrĂ¡s do outro Ă© ter a certeza que vocĂª estĂ¡ aproveitando a vida e diariamente busca um motivo novo pra sorrir. 
EntĂ£o nĂ£o importa quantos vocĂª sonhos possuĂ­, vai valer a pena cada lĂ¡grima derramada.

Via Facebook

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Como eu colocaria em palavras o amor que tenho por vocĂª? 
Esteve comigo antes de eu saber dizer "vovĂ³", fazia meu leite de manhĂ£ e me deixava dormir na sua cama. Brigava comigo sem eu nem saber o porquĂª, mas me cuidou e ainda cuida com todo o amor que cabe aĂ­. Se ser avĂ³ Ă© ser mĂ£e duas vezes, eu senti esse amor dobrado.

VocĂª nĂ£o Ă© uma avĂ³ daquelas que ficam sentadas na varanda fazendo tricĂ´, vocĂª Ă© daquelas que começam a quebrar paredes de repente pra fazer uma varanda. VocĂª Ă© totalmente o oposto da avĂ´ que eu imaginava que teria um dia. Mas ser quem vocĂª Ă© me faz te amar tanto!

Eu amo chegar em casa te abraçar e te ouvir brigar porque eu demorei. Amo quando vocĂª conta que cuidou de mim a vida toda. Amo saber que tenho vocĂª! 

Enquanto escrevo me dĂ¡ um nĂ³ na garganta e os olhos enchem de lĂ¡grimas sĂ³ porque nĂ£o sou capaz de dizer o quanto eu te amo, mas sempre que meu avĂ´ me perguntar de quem eu sou eu vou dizer que sou da minha mĂ£e, da minha avĂ´ e do meu avĂ´. VocĂª me mostrou que a gente nĂ£o precisa dizer que ama, sĂ³ precisa amar, e vocĂª me ama tanto que nĂ£o tive outro caminho pra aprender se nĂ£o o do amor.

Agora vocĂª jĂ¡ tem 77 anos, tanta histĂ³ria pra contar que as vezes se esquece, e a gente ri, mas dĂ³i quando vocĂª nĂ£o lembra. DĂ³i pensar que algum dia vocĂª pode esquecer nossas histĂ³rias, e quantas vezes nĂ³s acordamos com a macaca assobiando*. E se vocĂª se esquecer que me viu crescer e que quem eu sou tem muito de vocĂª?

Mesmo que vocĂª se esqueça, mesmo que meu rosto jĂ¡ nĂ£o tenha nenhum significado, mesmo que em sua cabeça todas nossas histĂ³rias se apaguem eu vou lembrar. Vou lembrar que vocĂª nunca me julgou, mesmo quando era Ă³bvio que eu estava fazendo besteira, vou lembrar de quando chegava em casa e tinha fritado batata pra mim, sĂ³ pra em silĂªncio dizer que me ama, e nunca vou me esquecer do quanto brigou comigo quando eu disse que nĂ£o me amava mais porque nĂ£o ia me levar pra viajar.

VĂ³ eu sempre vou lembrar que o teu amor Ă© o meu melhor abraço.
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Por Ingrid Faria

"Dona Thalita, vocĂª precisava mesmo fazer uma obra com um tĂ­tulo tĂ£o grande? Tudo bem, eu deixo passar porque eu gostei bastante da personagem criada por vocĂª."

Primeiramente, preciso dizer que nĂ£o acredito que esse livro vĂ¡ agradar a todas as faixas etĂ¡rias, contudo Ă© necessĂ¡rio reforçar que as adolescentes em geral precisam ler esse livro. A Thalita Rebouuças conseguiu criar uma personagem, TetĂª (na verdade o nome dela Ă© Teanira e sĂ³ por isso a gente jĂ¡ sente o drama da histĂ³ria), tĂ£o nova e tĂ£o identificĂ¡vel. NĂ£o faz diferença quem vocĂª foi na escola, vocĂª vai se identificar.

Sinopse do livro: TetĂª acaba de se mudar com a famĂ­lia toda para Copacabana, no Rio de Janeiro, para a casa dos avĂ³s. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca em que morava teve que ser vendido, pois com a crise o pai foi demitido, e o resultado Ă© que a vida dela virou de cabeça para baixo. AlĂ©m de perder a privacidade, tendo que dividir o espaço com cinco parentes malucos que brigam o tempo todo, ela perdeu todas as suas referĂªncias. A Ăºnica coisa que a deixa feliz Ă© cozinhar. E, claro, comer as delĂ­cias que faz. 
O lado bom foi se livrar do antigo colĂ©gio, no qual sofria bullying por causa de seu jeito peculiar. Sem contar sua desilusĂ£o amorosa... O problema Ă© que ela estĂ¡ apavorada, porque agora tudo serĂ¡ novo e estranho, com o ensino mĂ©dio, com a nova escola, e sem conhecer ninguĂ©m. E morre de medo de ser excluĂ­da ou de sofrer bullying novamente. Ela estĂ¡ bem mal, para dizer a verdade. Ou talvez seja um pouco de drama, porque jĂ¡ no primeiro dia as coisas parecem ser um pouco diferentes... Pelo jeito, tudo vai mudar, e para melhor.
É uma histĂ³ria clichĂª? Talvez. PorĂ©m, Ă© uma histĂ³ria bem escrita, entĂ£o por mais que vocĂª diga que jĂ¡ leu esse assunto repetidas vezes... Seria bom ler de novo. A autora jĂ¡ tem mais de 2 milhões de livros lidos e pra quem jĂ¡ leu os outros, jĂ¡ sabe: esse foi o melhor. Fora o fato que foi uma leitura surpresa pra mim. Eu li emprestado da minha prima (beijos Ju) e nĂ£o imaginava que eu ia acabar gostando tanto; me identificando.
Nessa histĂ³ria temos uma menina dramĂ¡tica chamada Teanira, mas que prefere ser chamada de TetĂª, obviamente, que precisa se mudar com seus pais para a casa de seus avĂ³s porque seu pai tinha perdido o emprego devido a uma crise econĂ´mica. Ou seja, tchau Barra da Tijuca e olĂ¡ Copacabana. A princĂ­pio um desespero misturado com tristeza, como tambĂ©m uma pontada de alĂ­vio de conseguir se livrar da antiga escola que sofria bullying para uma nova vida escolar. Ao chegar lĂ¡, TetĂª jĂ¡ vĂª que as coisas podem mudar. 
Com fĂ© que novas coisas iam acontecer, TetĂª, conseguiu fazer dois amigos: ZĂ© e Davi. E mostrou para os leitores da Thalita que Ă© possĂ­vel transformar as coisas a nosso favor, ou melhor, Ă© provĂ¡vel que coisas boas nos aconteçam quando buscamos olhar a vida de outro jeito, com outro foco.
Uma coisa a mais no livro foram as receitas publicadas em cards durante a histĂ³ria. Visto que a moça amava cozinhar e conectou suas receitas ao enredo. Thalita ganhou mais um ponto comigo. Assim como ganhou ao retratar um assunto necessĂ¡rio de forma cĂ´mica e com a devida seriedade. Ela nĂ£o banalizou o tema, como eu sinceramente pensei que aconteceria ao final. Pelo contrĂ¡rio, da metade ao final do livro, vocĂª luta para nĂ£o largĂ¡-lo.
Sendo assim, Confissões de uma garota excluĂ­da, mal-amada e (um pouco) dramĂ¡tica, Ă© um livro gostoso de ler; Ă© aquela histĂ³ria que vocĂª nĂ£o vĂª motivos para nĂ£o se apaixonar. 
"Thalita, obrigada por ter escrito esse livro e ter dado carinho ao coraĂ§Ă£o de tantas meninas"
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O Ano em que Te Conheci
Uma grande amizade pode ser encontrada nos lugares mais inesperados
Cecelia Ahern




Bem-vindos ao mundo imperfeito de Jasmine e Matt.


Vizinhos, eles nĂ£o tĂªm o menor interesse em tornarem-se amigos e nunca haviam se falado antes. Estavam sempre ocupados demais com suas carreiras para manter qualquer tipo de contato.



Jasmine, mesmo sem nunca tĂª-lo encontrado, tem motivos para nĂ£o suportar Matt.



Ambos estĂ£o em uma licença forçada do trabalho e sofrendo com seus dramas familiares. Eles precisam de ajuda. 



Na vĂ©spera de Ano-Novo, os olhares de Jasmine e Matt se encontram de forma inusitada pela primeira vez. Eles tĂªm muito tempo livre e precisam rever seus conceitos para poder seguir em frente.



Conforme as estações do ano passam, uma amizade improvĂ¡vel lentamente começa a florescer.



Uma histĂ³ria dramĂ¡tica, original e divertida como sĂ³ Cecelia Ahern Ă© capaz de escrever.



"Se quiser fazer alguma coisa, vocĂª tem que fazer isso agora. Se quiser dizer alguma coisa, entĂ£o precisa dizer agora. E, principalmente, tem que fazer vocĂª mesmo. A vida Ă© sua, Ă© vocĂª quem vai morrer, Ă© vocĂª quem vai perder."



Editora Novo Conceito 
PĂ¡ginas: 
336
☆☆☆☆



O livro narra um ano na vida de Jasmine, uma mulher de 34 anos, independente, que sĂ³ pensa no trabalho e alimenta um Ă³dio mortal por Matt, seu vizinho problemĂ¡tico. Mas grandes mudanças estĂ£o por vir em uma histĂ³ria dividida pelas estações do ano, um ano de grandes metamorfoses na vida de todos, principalmente na dela. 

Quando vi esse livro na lista de lançamentos da Novo Conceito, eu fiquei louca para ler, gosto dos romances da Cecelia Ahern, o livro chegou junto com vĂ¡rios outros e dei prioridade para ele, achei que o devoraria rapidinho, por ser um livro dela e a premissa ser bem interessante. Mas me enganei, demorei bem mais que esperava para finalizar a leitura. O enredo Ă© lento, com poucos diĂ¡logos, capĂ­tulos longos  e muitas pĂ¡ginas envoltas nos pensamentos de Jasmine, isso me deu a sensaĂ§Ă£o de que o livro tinha bem mais pĂ¡ginas do que realmente possui. Foi uma leitura arrastada.


O livro Ă© ruim Lila? NĂ£o, na verdade Ă© uma boa histĂ³ria, me envolveu e me emocionou vĂ¡rias vezes, derramei algumas lĂ¡grimas e dei boas gargalhadas tambĂ©m! É um livro reflexivo, bem escrito e que conseguiu me tirar da minha zona de conforto. A autora consegue abordar diversos temas no mesmo livro de forma muito natural.  Posso dizer que aprendi bastante sobre relacionamentos, amizade, amor, prioridades e principalmente sobre a sĂ­ndrome de down.

NĂ£o o livro nĂ£o Ă© sobre esse assunto, mas Jasmine tem uma irmĂ£ (Heather) com SĂ­ndrome de Down, o que faz com que o tema seja abordado de forma leve mas muito esclarecedora. Heather Ă© doce, inteligente e muito independente, mas aos olhos da irmĂ£ Ă© frĂ¡gil, o que torna Jasmine super protetora e que de certa forma acaba usando a irmĂ£ como um escudo para praticamente tudo na vida, As duas irmĂ£s sĂ£o pessoas totalmente opostas, mas a relaĂ§Ă£o delas foi a que mais me tocou no livro. Na verdade Heather com sua forma diferente de ver as coisas foi o que me emocionou em toda a histĂ³ria.

Outra coisa que me faz gostar da escrita de Cecelia Ă© ver o amadurecimento dos personagens no decorrer dos capĂ­tulos! Jasmine desabrocha e se abre para a vida juntamente como seu jardim, o mesmo ocorre com Matt, ele conseguiu me cativar. Confesso que demorou, pois sĂ³ podemos o enxergar sob a visĂ£o negativa da protagonista. Ela tem a tendĂªncia a exagerar no seus sentimentos, distorcer as coisa e querer estar sempre certa, o que nĂ£o a torna uma fonte muito confiĂ¡vel.


"Milagres sĂ³ crescem onde vocĂªs os planta."


A ediĂ§Ă£o estĂ¡ muito bonita, amei a capa, o marcador nĂ£o poderia ser mais incrĂ­vel, veio com esse lĂ¡pis com sementes, que deve ser plantado quando nĂ£o for mais utilizado, uma forma de devolver a natureza o que foi retirado dela, achei uma ideia fantĂ¡stica e casou muito bem com a proposta do livro. JĂ¡ que o jardim se torna como um personagem fundamental em O Ano em que Te conheci. A Novo Conceito nĂ£o poderia ter criado uma proposta melhor! Amei!

"Se nĂ£o fosse por vocĂª, eu teria me sentindo sozinho demais. Eu nunca me senti sozinho em sua companhia, nem por um segundo."

Embora eu tenha criado expectativas altas demais sobre o livro, eu o recomendo! É uma histĂ³ria que merece ser lida, mas nĂ£o espere nada de reviravoltas ou coisas mirabolantes, o enredo Ă© bem real, envolvente, humano e  daqueles que vocĂª lĂª e quer logo mudar algo em sua vida. NĂ£o importa o terreno, permita-se florescer. 


"Posso pensar em quatro momentos transformadores para mim: o ano em que nasci, o ano em que soube que ia morrer, o ano em que minha mĂ£e morreu e agora tenho um novo, o ano em te conheci."
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A GRANDE RECLUSA

Cesar Heitor

NĂ£o, a Lila nĂ£o pode citar Dickinson no blog. Fico com ciĂºmes. EMILY DICKINSON (1830-1866) que nunca se casou talvez porque eu ainda nĂ£o havia nascido, deixou um legado de 1.750 poemas, todos escritos a partir de 1850 em sua voluntĂ¡ria reclusĂ£o aos seus vinte belos anos.
A poeta nasceu na AmĂ©rica sete anos antes do inĂ­cio do longo reinado da Rainha VitĂ³ria na Inglaterra (1837-1901) cuja cultura influenciava a sociedade americana ao ponto de introduzir, por exemplo, dentre as regras de etiqueta, uma moça nĂ£o interagir socialmente com os homens, devendo sempre que possĂ­vel ignorar mesmo os conhecidos ao cruzar com eles. 
Compreendo perfeitamente que tenha se poupado de uma sociedade que ela reprovava. Nascida em 10 de dezembro de 1830, em Amherst, Massachusetts, Estado Unidos, filha de uma famĂ­lia abastada que, dela, enquanto mulher, esperava exatamente isso: discriĂ§Ă£o e submissĂ£o social a uma imensa lista de a mulher nĂ£o pode isso, aquilo e aquilo outro.
Ao invĂ©s de brigar em campo aberto, exatamente por ter uma personalidade tĂ£o forte, ela se fechou e se reinventou em inesquecĂ­veis versos. 
Um exemplo? Cursando o famoso The South Female Seminary, abandonou o lugar apĂ³s se recusar, publicamente, declarar sua fĂ©.
Em uma viagem Ă  FiladĂ©lfia, E. D. conheceu o clĂ©rigo Charles Wadsworth, entĂ£o com 41 anos. A WikipĂ©dia menciona que “alguns crĂ­ticos creditam a Wadsworth, como sendo o alvo de grande parte dos poemas de amor escritos por ela”. 
VĂ¡ saber. Acho que seu verdadeiro amor era mesmo a poesia. Ela disse certa vez:
“If I read a book and it makes my whole body so cold no fire can ever warm me, I Know that is poetry.”1 
Em vida, Dickinson nĂ£o publicou mais do que dez poemas, alguns deles anonimamente. Morta, sua poesia liberou-se e imortalizou-se com ela. É impossĂ­vel separar sua vida de sua obra. Ela Ă© cada um de seus poemas, Ă© a poesia em pessoa. 
JĂ¡ nĂ£o esconde mais o seu amor. EstĂ¡ pronta para deitar com ele:
Ample make this bed.
Make this bed with awe;
In it wait till judgment break
Excellent and fair.
Be its mattress straight,
Be its pillow round;
Let no sunrise’ yellow noise
Interrupt this ground.


1"Se eu ler um livro e ele faz todo o meu corpo tĂ£o frio nenhum fogo pode me aquecer, eu sei que Ă© poesia."
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Por: Lila Motta

Olha sĂ³ quem estĂ¡ viva e resolveu dar as caras aqui no blog, sim euzinha, a prĂ³pria! Passei rapidinho para indicar um filme bem bacana para vocĂªs, como vocĂªs jĂ¡ sabem, eu amo filmes sobre o Holocausto e apĂ³s uma rĂ¡pida pesquisa eu criei uma lista com alguns filmes envolvendo o tema que preciso assistir, assim que finalizar eu postarei ela para vocĂªs com minhas impressões. O filme da vez Ă© o A Escolha de Sofia!




Em 1947 Stingo (Peter MacNicol), um jovem aspirante a escritor vindo do sul, vai morar no Brooklyn na casa de Yetta Zimmerman (Rita Karin), que alugava quartos. LĂ¡ conhece Sofia Zawistowska (Meryl Streep), sua vizinha do andar de cima, que Ă© polonesa e fora prisioneira em um campo de concentraĂ§Ă£o e Nathan Landau (Kevin Kline), seu namorado, um carismĂ¡tico judeu dono de um temperamento totalmente instĂ¡vel. Em pouco tempo tornam-se amigos, sendo que Stingo nĂ£o tem a menor idĂ©ia dos segredos que Sofia esconde nem da insanidade de Nathan.






No filme, “A escolha de Sofia”, de 1982, Ă© mostrada a tragĂ©dia de uma mĂ£e que, presa num campo de concentraĂ§Ă£o na Alemanha, Ă© obrigada a decidir em cinquenta e cinco segundos qual dos seus dois filhos serĂ¡ sacrificado, mas se nĂ£o escolher, ambos morrerĂ£o. Sofia, com a filha de oito anos nos braços e o filho de dez segurando a sua perna, tem que tomar a decisĂ£o, pois ela nĂ£o tinha a opĂ§Ă£o de salvar os dois filhos. Imagine o sofrimento psĂ­quico dessa mĂ£e diante da “escolha” mais importante de sua vida, mas, seja ela qual for, marcarĂ¡ o seu destino com culpa por ter feito aquela escolha.





A Escolha de Sofia Ă© um filme diferente dos que jĂ¡ assisti que tratam direta ou indiretamente sobre o Holocausto, alĂ©m desse tema, ele aborda temas difĂ­ceis que vĂ£o desde relacionamentos abusivos, esquizofrenia, atĂ© a motivaĂ§Ă£o principal do enredo: ESCOLHAS, como o prĂ³prio tĂ­tulo anuncia. Escolhas que um ser humano faz, a culpa que pesa e nos modificam profundamente.

Qual o tamanho do vazio da alma dessa mulher? O que a levou a fazer tal escolha? Cabe alguma analise ou julgamento nisso? As mĂ£es jĂ¡ carregam em si o estigma da culpa, Ă© inimaginĂ¡vel a tortura interna de Sofia. A escolha infringida a ela foi tĂ£o forte que a expressĂ£o se transformou em sĂ­mbolo de escolha impossĂ­vel.



Qual a melhor forma de suportar? AutopuniĂ§Ă£o ou redenĂ§Ă£o? Vejo o envolvimento de Sofia com Nathan mais como uma tentativa desesperada de tentar salvar alguĂ©m do que como uma autopuniĂ§Ă£o, embora tambĂ©m o seja.

Meryl Ă© irrefutavelmente uma das maiores atrizes de todos os tempos, ela ganhou seu segundo Oscar por sua atuaĂ§Ă£o nesse filme, mas merecia a Academia inteira! O elenco todo com atuações primorosas, destaque para Kevin Kline que no meu ver foi muito brilhante na pele do instĂ¡vel Nathan.

Maravilhosa


O filme Ă© uma adaptaĂ§Ă£o do romance homĂ´nimo escrito por William Styron e publicado em 1979 e que acabou de entrar para a lista infinita de livros que preciso ler!



"Faça larga esta Cama –
Com DevoĂ§Ă£o a faça –
Para nela esperar pela Sentença
Definitiva e exata.

Justo o ColchĂ£o lhe fique –
Cheio o seu Travesseiro –
Que o barulho dourado da Alvorada
NĂ£o perturbe este Leito."

Emily Dickinson


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AlguĂ©m que gosta de escrever e esparramar seus devaneios! Mulher sonhadora de pĂ©s do chĂ£o, bookaholic, cinĂ©fila, apaixonada por tudo que Ă© ligado a cultura!

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