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Devaneios da Lila

Meus doces e não tão doces devaneios!

Ano: 2015 / Páginas: 296
Editora: Butterfly
Tara Taylor
Lorna Schultz Nicholson

O que você faria para se encaixar em padrões estabelecidos? 

Indigo Russell faz tudo para parecer uma adolescente normal para se encaixar em algum lugar no mundo. E por isso se esconde desde que descobriu seu dom há alguns anos. Mas Indie não é "normal" por mais que odeie isso, ela é diferente e especial. Indie é sensitiva, tem visões, e visões que lhe permitem ver o futuro, também consegue ver e falar com mortos, segredo que somente sua família e sua melhor amiga, Lacey sabem.

Lacey é sua melhor amiga, mas a amizade das duas será abalada quando nossa protagonista vê o namorado da amiga com outra garota em uma de suas visões. Como lidar com a situação? Contar a amiga? Esconder mais esse segredo? Em meio a todos esse problemas de aceitação Indie se aproxima de John, um solitário e enigmático garoto, recém-transferido para sua escola, as visões se intensificam, ameaçando não só para alterar a vida dos outros, mas também expor seu segredo tão bem guardado até agora.

''Ele me amava. Só podia ser. Nunca tinha verbalizado, mas aquele presente era um prova. Eu queria ficar para sempre ao lado dele. Dizer que meu coração estava disparado naquele momento era pouco. Ele quase saltava do peito.''

O que mais gostei no enredo foi a questão da paranormalidade e do sobrenatural, mas achei que poderia ter sido mais bem explorada, pois temática do livro é muito interessante, por ser inspirada na historia da autora Tara, por falar de pessoas sensitivas e situações pouco vivenciadas pelos leitores. A linguagem é bem juvenil, a historia é narrada em primeira pessoa, a escrita das autoras é leve e a leitura rápida.

O livro me incomodou em alguns sentidos. Gosto de personagens fortes e Indie ainda é adolescente e não consegue ver o dom que carrega consigo, vê sempre as coisas pelo lado negativo e é extremamente insegura. Então isso acabou me incomodando um pouco. Outro ponto que me incomodou foi a normalidade que as autoras retrata os relacionamentos abusivos que aparecem no livro, principalmente por se tratar de adolescentes envolvidos. Achei as relações muito frágeis, principalmente a amizade que Indie superestimava. Por outro lado, os personagens são bem humanos e reais, cheios de falhas e buscam uma forma de lidar com isso.

A capa é linda, muito atrativa e condiz com o conteúdo, a diagramação esta impecável.  No fim do livro temos uma entrevista que a Lorna fez com a Tara, já que a história foi inspirada em algumas situações pelas quais a Tara passou.
"Não se odeie por ser quem é."

O livro tem sequência intitulada Becoming Indigo que ainda não foi lançada aqui no Brasil, espero que nela Indie venha mais confiante, passa por uma verdadeira autodescoberta e se valorize mais. Eu estou bem curiosa com a continuação, espero que seja lançada em breve, pois ficaram muitas pontas soltas que precisam ser esclarecidas e quero conhecer o desfecho dos personagens. Mesmo com os pontos negativos eu recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões, vi que muitas pessoas amaram o livro e foi pelas resenhas positivas delas que solicitei ele para resenha da Editora Butterfly. Em uma escala de 1 a 5 eu daria nota 4 para o livro.

''Eu me odiava. Odiava ser daquele jeito. Odiava aquelas visões. Odiava ver pessoas mortas. E odiava magoar as pessoas a quem amava.''


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Você deu um sorrisinho tímido e disse:
- É, acho que já vou...
Eu não queria que você fosse, então, mais que depressa falei:
-Fica, vai ter bolo!
Ganhei mais um sorriso e a resposta:
-Posso ficar mais um pouco.
Só então me lembrei que não sei fazer bolo, discretamente procurei na internet alguma receita que fosse boa o bastante pra você, e fácil o bastante para mim.
- Você toma café?
Mas por que é que eu não fico calada hein? Eu nem sei fazer café! Por favor diga que não, por favor...
- Tomo sim!
E lá vou eu pra internet descobrir como se faz isso, coloco a água no fogo e alterno entre as janelas para ver os ingredientes do bolo, meio sem jeito pego as coisas e uma vasilha, você me olha como quem pensa "o que essa menina está fazendo?" e pergunta:
-Quer ajuda?
- Tudo bem, eu confesso, não sei fazer bolo, nem café, eu só não queria que você fosse embora, mas, se você quiser ficar, eu sei fazer brigadeiro e suco e posso aprender a fazer bolo e café, eu aprendo rápido.
Você começa a rir e eu penso que perdi todas as minhas chances, então você diz:
- Vai pra lá que a água já está fervendo e até agora você nem colocou açúcar, e deixa que eu vou te ensinar a fazer bolo, mas você faz o brigadeiro!
Agora eu estou sorrindo, e já aprendi, da próxima vez que você vier vou dizer:
- Fica, tem amor!


Cris Santos 
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Por Ingrid Faria

Soube dessa obra de Garth Stein através de um grupo no facebook. Um debate sobre o livro que mais te fez chorar e como eu amo histórias tristes e dramas (assim como a Lila) resolvi anotar algumas dicas. Entre os mais citados (Como eu era antes de você e Marley e Eu) estava A arte de correr na chuva.
Infelizmente não chorei, mas me bateu aquele pensamento de "eu acabei de ler uma das minhas melhores leituras da vida). As pessoas conseguem ser terrivelmente más. E tem autor de livro que pisoteia no nosso coração sem dó. 

A arte de correr na chuva. Meu nome é Enzo. E esta é a minha história.

Enzo é um terrier que vive em Seattle com seu dono Denny Swift. Eles são melhores amigos como uma bela relação cão/dono.
O livro começa com Enzo a beira da morte e filosofando sobre o fim da vida. Ele não interage com seu dono, mas sabe filosofar como ninguém. Seus gestos são tudo o que ele tem e na maioria dos casos ele não se irrita com essa sua limitada vida.
“Existem tantas coisas que são ditas sem uma palavra. Existem tantas coisas que são ditas com olhares, gestos e sons. As pessoas ignoram a enorme complexidade da comunicação não verbal.”

 O livro é narrado em sua visão: um cão com alma de piloto e que assiste National Geographic. Denny é piloto e Enzo fã de Ayrton Senna. Denny quer dar tranquilidade a sua vida. Enzo acredita que precisa morrer com dignidade. Seu maior sonho é voltar a essa vida como um homem inteligente, ah e com polegares.
Uma coisa que vale lembrar é que ao adquirir essa obra, você estará ajudando ao Instituto Ayrton Senna. E logo no começo temos uma frase do famoso piloto da chuva.
"Com o poder da sua mente, determinação, instinto e experiência, você pode voar muito alto."

Enzo não está bem de saúde e o seu fim faz com ele filosofe sobre o que aconteceu com sua família. Denny faz parte dela, mas não é o único. Todavia, em muitos casos  é como uma relação conjugal. Estão juntos na alegria e na tristeza e Enzo compartilha esses momentos nessa singular história.

"Fecho meus olhos e, meio sonolento, escuto vagamente enquanto ele faz as coisas que costuma fazer todas as noites antes de dormir. A escova, a torneira, a descarga. Tantas coisas. As pessoas e seus rituais. Às vezes elas se apegam tanto às coisas."


Sinopse: Enzo sabe que é diferente dos outros cachorros - um filósofo com alma humana. Ele foi educado assistindo aos programas do canal National Geographic e ouvindo todos os conselhos de seu mestre e dono, Denny Swift, um piloto de corridas. Por causa de Denny, Enzo adquiriu uma grande percepção da condição humana e aprendeu a administrar a vida como em uma corrida de Fórmula 1, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. Às vésperas de sua morte, Enzo faz uma retrospectiva de sua vida, relembrando tudo o que ele e a família passaram - os sacrifícios que Denny fez para ser bem-sucedido profissionalmente; a perda inesperada de Eve, a esposa de Denny; a batalha do dono para conseguir a guarda da filha, a quem os avós maternos fizeram de tudo para conseguir a custódia... 'A Arte de Correr na Chuva' é um livro modelado nos desejos e absurdos da vida humana.

OBS: Encontrei resenhas contando toda a história do livro e acho isso errado porque para conhecer a história dessa família e preciso deixar ser surpreendido.
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Por Ingrid Faria

Via Tumblr

Pra quê tantos muros, menina?
Fiz eu algo para ti?
A sociedade fez?
Não sei ao certo, mas você me parece a cada dia mais fechada
no seu próprio eu
e isso não é bom quando tem tanta gente querendo te ver.
Sorria para o mundo, menina
Pra quê tantos muros?
O mundo precisa ver seu sorriso
Há pessoas boas lá fora, mesmo que você não acredite
Há aqueles que vão te estender a mão
Há aqueles que vão te procurar depois do encontro
Há aqueles que vão entender seus medos e angústias
Você não precisa se murar para não enxergar
Se enclausurar é deixar de sentir
E deixar de sentir nunca é uma boa ideia
Pense bem antes de tomar essa decisão, menina.
Não se fixe aos seus próprios muros
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Você é a unica pessoa no mundo para quem eu daria tudo de mim e não me importaria se não me sobrasse nada, juro que não cobraria nada que você não pudesse dar em troca. Porque não existe coisa melhor nesse mundo do que termos um ao outro. Cada pedacinho de mim ama tudo que existe em você, e quanto mais te dou amor, mais sinto que ele voltar pra mim.

Com você não importa se o mundo não tem chão, meus pés nunca o tocariam mesmo, você faz minha alma flutuar, quando esticamos um pouco os braços tocamos as estrelas. Sonhos não existem mais, tudo é real e sempre será, pois sempre estarei ao seu lado, até a ultima batida dos nossos corações. E o seu coração batendo é a musica mais doce que poderia existir!

Todos meus sentidos ganham vida com você, nunca a deixaria partir, pois não importam o que digam, você é unica e foi feita para mim. Pode tomar meu coração, ele jamais servirá para outra pessoa, ele até transborda de você.

E tudo pode mudar, o mundo, as pessoas e até mesmo você, mas nada vai tirar você de dentro de mim, nascemos um para o outro, não existe acaso nessa historia e nunca existirá um fim. Nem que eu viva mil vidas, eu esqueceria o seu toque, o seu beijo e não quero viver nenhuma se não for ao seu lado. Você é o sentido da minha existência.

Te darei meu mundo se você quiser, embora meu mundo seja você, apenas não me acorde desse sonho e prometa nunca me deixar. Vamos viver juntos esse amor que é o mais próximo do paraíso que existe, em que cada raio de sol nasce apenas para iluminar seu sorriso e me fazer ainda mais apaixonado.  E mesmo que as coisas fiquem difíceis, se você estiver ao meu lado, eu só tenho que agradecer, pois sou o cara de mais sorte que poderia existir.

Lila Motta
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Rockfeller
Alexandre Apolca
Ano: 2015 / Páginas: 184
Editora: Nova Paris


Sinopse: Beto Rockfeller, que possui uma leve versão da síndrome da mão alheia, sonha em fazer sucesso com sua banda de rock. Após ser preso injustamente em um protesto na Avenida Paulista, é liberado e orientado a deixar São Paulo. Ele e sua desconhecida banda — cujos integrantes são: Yakult, Gringo e Santiago dos Santos — decidem se mudar para a mística São Thomé das Letras, a Machu Picchu brasileira. É exatamente nessa aconchegante cidadezinha mineira que começa uma trama estonteante e dinâmica — repleta de aventuras, romances, crimes e mistérios. 

Rockfeller se envolve com Anita Andrade, a namorada de um dos seus amigos. Esse triângulo amoroso é surpreendido com a súbita aparição de uma terrível enfermidade. Ele, desconcertado, se vê diante de uma difícil decisão, que mexe brutalmente com seus princípios morais e o pior, Rock pagará caro por sua indigesta decisão, seja ela qual for. Além disso, é obrigado a conviver com seus fantasmas, desilusões e psicoses e ainda tem de se acostumar com um enigmático corvo que o persegue. 

No entanto, após muito tempo, Rockfeller consegue uma segunda chance de ser feliz no Rio de Janeiro, as suas desventuras e psicoses ressurgem, e isso pode levá-lo a uma irreparável situação em que nem tudo que se vê pode ser real...



Não vou contar a história do livro, pois a sinopse está bem completa e eu não gosto de resenhas que contam a história toda do livro. Então vamos direto para as impressões que tive ao ler a obra. Rockfeller foi uma enorme surpresa entre os nacionais que li esse ano, achei o escritor Alexandre Apolca muito habilidoso e criativo na elaboração do enredo desse livro, criou um verdadeiro drama psicológico, cheio de reviravoltas, complexo e viciante. 

Seus personagens não fazem o tipo cativante, pelo contrário, não consegui me identificar com nenhum deles, apenas Yakult com sua amizade sincera ganhou um pouco da minha simpatia. Por muitas vezes me pegava tentando entender as escolhas erradas que o protagonista fazia. Isso me fez gostar menos do livro? De forma alguma, achei que tornou tudo mais interessante e imprevisível. Principalmente quando se trata de Rockfeller, um personagem complexo e cheio de esquisitices, como a síndrome da mão alheia e delírios que não consegui distinguir se eram reais ou não. Para complicar a vida nada fácil do protagonista, as aparições do corvo se tornam mais perturbadoras no decorrer da história, isso o autor soube conduzir com primazia.



"O tempo é a estrada que nos trouxe para a vida e que, um dia, nos levará para a morte."

A obra é bem completa, cheia de referências da música e da literatura, com um toque de Edgar Allan Poe, um quê de Chuck Palahniuk (assisti Clube da Luta essa semana e não consegui evitar a comparação), recheada de reviravoltas, mistérios, adrenalina e suspense. Com enredo bem amarrado, onde realidade, exoterismo e imaginação se misturam, criando uma atmosfera que prende o leitor do inicio ao fim, Rockfeller é sem dúvida um grande livro.


A capa do livro é linda, condiz com o conteúdo do livro, a diagramação está ótima, mas a separação das palavras me incomodou um pouco, achei que foi descuido da editora, fora isso não encontrei erros de revisão. Recomendo bastante a leitura, um livro cheio de atrativos, com um final imprevisível e brilhante! É apenas o segundo livro do autor e pelo talento que deixou claro ter, espero que venham muitos outros. 


"A vida é assim, feita de inúmeros encontros e despedidas. Quando somos jovens isso assusta, mas, com o tempo, nos acostumamos, o desapego é mais uma sádica lei da vida."



Alexandre Apolca nasceu em 1985 na cidade de Porangaba, passou parte de sua vida em Campinas, e atualmente mora em Tatuí, todas no interior de São Paulo. Formou-se em Química Industrial pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). É autor de LEGNA (Editora Dracaena, 2012) e ROCKFELLER (Editora Nova Paris, 2015).


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Enquanto te espero eu te desenho, crio e recrio manias que acredito que você tenha, sonho com o seu sorriso, e as vezes até sou capaz de ouvir tua voz, te esperar me traz a certeza que você irá chegar e será tudo aquilo que um dia imaginei. 

Enquanto espero te escrevo poesias e me forço a fazer rimas pra quem sabe um dia cantar enquanto você me acompanha com o violão. 

Meu amor não se obrigue a ser perfeito, já imaginei até os seus defeitos e me apaixonei por todos e por cada um deles, eu te amarei mesmo se você insistir em dormir de meias, mesmo se você usar camisas listradas, mesmo se você preferir Fanta eu ainda vou te amar.

Então você chegou e descobri que listras podem ter lá o seu charme e que de meia a gente dorme melhor, nem vou dizer que Fanta não é refrigerante, mas a tua voz amor é tão linda que me faz ver beleza até em margaridas!


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Sonhos Com Deuses e Monstros
Feita de Fumaça e Osso # 3
Laini Taylor
Ano: 2015 / Páginas: 560

Editora: Intrínseca

Aviso: Pode conter spoilers dos livros anteriores.

Os serafins do Domínio atravessaram o portal e foram para o mundo dos humanos a mando do novo imperador Jael, em busca de armas para o extermínio dos quimeras e dos Ilegítimos. 

Akiva continua em busca de sua redenção, mas agora a esperança de ter Karou diminuiu, ela já não é a mesma e o amor deles também não é. Ou será que o amor já não é compartilhado por ambos?

Akiva tenta um acordo com o Lobo Branco para impedir um inimigo em comum. Anjos e quimeras irão se aliar? Mas até então ninguém desconfia da mudança de Thiago. E quando os quimeras descobrirem que o Lobo Branco não é exatamente Thiago?



"Era incrível como duas almas podiam olhar através do mesmo par de olhos de maneiras tão diferentes, como se os remodelassem por completo."



Eliza por motivos pessoais se esconde de sua família, mas será que realmente ela está segura? Ela tem pesadelos a noite e sempre o mesmo sonho com monstros. Será uma previsão da futura guerra?
Mas quem realmente é Eliza?


Vi vários comentários dizendo que o segundo volume da série é o melhor, mas fiquei na dúvida em qual levar este título se o segundo ou terceiro . A história está mais tensa e bem decisiva quanto o amor de Karou e Akiva e a guerra.

" Quantos segundos são necessários para se perder tudo o que importa."


Os 3 volumes tem fases de altos e baixos, há capítulos muito bons cheios de ação e que atiça a curiosidade e capítulos mais calmos. Apesar de no geral ser uma história boa e bem diferente das demais de anjos e demônios e todo o clichê envolvido (que sempre tem) demorei consideravelmente para concluir a leitura. 

Sobre inicio meio e fim de uma historia particularmente gosto do meio do livro onde tem toda a ação e o desenrolar da vida dos personagens. Acho o início um pouco chato, conhecer cada personagem e o papel de cada um na história e toda a monotonia. Normalmente os finais são ruins, ou é só mais um final igual aos outros ou é um final sem nenhum bom acontecimento para o leitor fechar o livro e dizer " Meu Deus, que história, que final...". Esta trilogia teve um final plausível e bonitinho mesmo sendo um pouco ja esperado. Achei que foi um bom desfecho, porque ate o ultimo instante a autora me concedeu o benefício da dúvida quanto a união deles. Me apaguei aos personagens e sentirei falta deles, não esperava ficar com uma ressaca literária. Vale a pena conferir essa história da Laine Taylor.


" a felicidade é capaz de transformar tudo. Conserta corações partidos e faz vidas valerem a pena."

Sinopse: No esperado desfecho da série que conquistou milhares de fãs mundo afora, um inimigo maior une quimeras e serafins em uma batalha épica, e o amor tem enfim a chance de alcançar a redenção. Dois mundos se equilibram na iminência de uma terrível guerra. Na Terra, os humanos recebem com êxtase os anjos e seu imperador, que pretendem angariar armas para um combate maligno. Karou assumiu o controle da rebelião quimera e, ao menos na batalha contra o inimigo em comum, está, finalmente, ao lado de Akiva. É uma versão distorcida do tão antigo sonho dos dois, uma esperança de futuro para seus povos. E, talvez, para o amor que eles sentem renascer.

Por: Thainá Ferreira

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Direção: Julie Taymor
Ano de produção 2007
Duração: 2h 14min

Oi oi oi!! Meu nome é Rafael e eu sou amigo da Lila e depois de taaanto falar de Across the Universe ela me chamou pra escrever uma resenha e dizer um pouco sobre o filme, particulamente não escrevo tão beeeem mas espero que gostem!! :)

Na verdade trata-se de um musical dos Beatles e o filme é tão bom que não teria como expor as músicas de outra forma como foi feito. A essência das músicas e os sentimentos que os Beatles expressaram de forma tão pessoal se encaixaram em cada cena e cada detalhe do filme.

Os personagens não poderiam ter outros nomes que não das próprias músicas, tem o Jude, a Lucy, a Prudence... como não amar não é mesmo?? Também traz elementos que remetem aos sons dos Beatles como os famosos morangos de Strawberry Fields Forever!! Se passa no ano de 1960 e retrata um romance dos protagonistas Jude e Lucy,que como qualquer relacionamento tem seus altos e baixos; e seus amigos, cada um com suas vivências, tudo em meio à época da guerra do Vietnã. 

É impossível não se identificar com algum personagem, e é essa empatia que me fez aproximar tanto do filme, essa identificação, aquele momento de "aaaahhhh eu já passei por isso, eu já senti isso também!!!" e é essa aproximação que faz do filme tão humano e verdadeiro.

O que destaca também é a fotografia do filme, as cores usadas, o figurino, os efeitos, enfim, um mix de visuais único, as cenas são um convite pra quem não assistiu, é aquele famoso e velho caso de ver o trailer e "putzzz, já quero ver!!!!".

Tem duas coisas que amei no filme também, a primeira é que o filme é super envolvente e convidativo pra quem por exemplo nunca ouviu Beatles (minha mãe que adorou por sinal ^^), afinal não conta uma história só para entendedores e fãs de Beatles, é um enredo muito amplo pra quem é aberto a todo tipo de filme, e a segunda já é uma opinião muuuuito pessoal, eu acho Across the Universe um musical muito maduro, não é caricato como outros musicais, tem drama, romance, faz rir, chorar e principalmente cantar junto!!! (eu pelo menos cantei hehe).

Pra quem animar assistir eu indico também baixar as músicas, vale a pena!! Espero que tenham gostado do texto e principalmente que tenham ficado com vontade de assistir!!

Até mais!! ^^

Trailer


Sinopse:
Década de 60. Jude (Jim Sturgees) e Lucy (Evan Rachel Wood) estão perdidamente apaixonados. Juntamente com um grupo de amigos e músicos eles se envolvem nos movimentos da contracultura de sua época, tendo como guias o dr. Robert (Bono) e o sr. Kite (Eddie Izzard).


''Há alguém que ouvirá minha história,
Tudo sobre a garota que veio para ficar?
Ela é o tipo da garota que você quer muito
Isto faz você se desculpar
Ainda que você não se arrependa um único dia
...Ah garota!''

 Por: Rafael Matumoto

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Por Vinícius Marques



Estou na janela olhando a chuva lá fora. Aqui de dentro vejo as gotas escorrendo no vidro na clássica corrida que você sempre imaginou. Você... Imagino que em algum lugar você também está na janela olhando essa chuva fria. Você sabe que eu sempre gostei desses dias. Ficar em casa vendo um filme sob o edredom, passar o dia seguro nos teus braços, esses eram os melhores dias que poderíamos ter. Mas agora na janela espero que esteja lembrando de mim. Lembrando do quanto sempre achei estúpida a ideia da corrida de gotas. Sempre foi assim, né? Você uma eterna criança e eu aquele que cresceu cedo demais, esfriou cedo demais. Agora me sinto culpado. Agora percebo que várias foram as vezes em que você tentou e eu, sempre teimoso, nunca deixei. Agora sei que dos nossos erros, o maior foi meu: eu não te deixei me amar. Em toda minha sina de não me machucar eu te machuquei. Não me permiti sentir o que você transbordava e agora só me resta a chuva, só me resta o frio, só me resta o lamento. Onde quer que esteja, espero que nesse momento teus olhos cruzem com os meus em algum plano, pois espero que estejamos observando a mesma chuva e pensando um no outro. Onde quer que esteja, espero que esteja bem, espero que esteja feliz. Onde quer que esteja, espero que saiba que te deixo ir e que te peço desculpas. Onde quer que esteja, espero que meu coraçao frio não tenha congelado o teu. Onde quer que esteja, espero que ame muito e que seja feliz. Onde quer que esteja, espero que saiba que agora te amo, mesmo tarde demais. Onde quer que esteja, espero que sua chuva acabe num belo arco-íris, e que saiba que o pote de ouro é você.
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Por Ingrid 

Falem bem, falem mal, mas sempre serei fã da Gayle. Uma mãe jornalista amante de viagens e de boas histórias. Nessa obra "Eu estive aqui" conhecemos duas melhores amigas. Meg e Cody. Desde a infância elas dividiam tudo, inclusive seu tempo.


Juntas tentaram uma bolsa para a universidade de Washington, em Tacoma, porém só Meg consegue e mesmo com o pé atrás vai. Apoiada pela amiga é claro, até porque quem não gostaria de ver a melhor amiga realizando um sonho?
Contudo, passa uns meses e a amiga recebe um email de despedida. Meg havia se matado. Ou pior tomado veneno em um quarto de motel.
Cody fica arrasada. Por ser melhor amiga de Meg, Cody acreditava que poderia prever algo desse tipo, mas infelizmente ela nem desconfiava. Sendo assim, passada as cerimônias fúnebres, os Garcias (pais de Meg) pedem para Cody viajar a Tacoma para reunir os pertences de Meg e é aí que encontra um suposto astro do rock que poderia ter sido o estopim para morte de Meg. O menino chama-se Ben McCallister e logo de cara encontramos uma personagem zombeteira, presuntuosa e vaidosa. Cody se exalta e vai em busca da verdade. Sabe que Ben é o tipo de garoto que vai para cama com várias e as descarta como objetos. Mas nesse momento sente-se na obrigação de responder as perguntas que vem na sua cabeça: Como Meg morreu? Eu fui culpada ou não? Ben é culpado? Eu poderia ter previsto isso?
E quem já perdeu alguém sabe como é difícil ter muito para perguntar para uma pessoa que já se foi...

"- Como está a cidade grande?
- Grande - respondo - Olha, o que você acha de eu levar para casa dois gatinhos?
- O que você acha de arranjar outro lugar para morar?
- Seria temporário. Até eu encontrar um lar para eles.
- Nem pensar, Cody. Já criei você por dezoito anos. Não vou acolher mais nenhuma criatura desamparada."

Eu estive aqui nos mostra uma história sobre amizade, perdão, intrigas e amor. Um romance dramático com cenários excelentes (apesar de um deles ser um enterro) como a Gayle sabe fazer.



Sinopse: Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida.
Eu estive aqui é Gayle Forman em sua melhor forma, uma história tensa, comovente e redentora que mostra que é possível seguir em frente mesmo diante de uma perda indescritível.
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Todo mundo já teve algum encontro improvável, daqueles que reviram sua vida e te tiram do eixo. Algumas vezes você nunca mais encontra tal eixo, outras você nem deseja retornar ao que era antes. As vezes são tantos encontros que vão se somando em sua vida e dando uma nova direção, novos sabores, que penso que são esses encontros que nos tornam quem somos, pois cada pessoa que conhecemos nos acrescentam algo e nos tiram algo, nos fazem diferentes quando junto e nos deixam diferentes quando partem.

Encontros de corpos, encontros de almas e desencontros dolorosos... 





Tem aquele encontro que só de lembrar o nome, o cheiro, o gosto, já causa arrepios na pele, vontade do reencontro, do toque, saudade de estar junto, aquela satisfação de saber que existe alguém seu no mundo, mesmo sabendo que esse conceito de posse não existe, sabem-se um do outro.




Tem aquele encontro que você daria tudo para reencontrar, mas a vida mudou, o tempo passou e o que havia de mais intenso entre vocês foi substituído por algum relacionamento morno que por comodidade é mantido ano após ano. Mas a saudade ficou, o gostar não passou, a vontade ainda existe mas vocês não pertencem mais um do outro.







Tem aquele encontro que ainda não aconteceu, mas que você já conhece mais do que a você mesmo, parecem ter a mesma alma, mas nunca se tocaram, nunca sentiram o cheiro um do outro, mas a presença não é física, você está onde está seu coração. E seu coração está lá agora.



Tem aquele encontro que você preferia que não tivesse acontecido, alguém com quem você dividiu uma vida e hoje é o maior dos estranhos, se antes se entendiam por olhares, hoje não conseguem trocar palavras, a presença antes desejada agora incomoda e as lembranças não perdoam. Geralmente são as pessoas que mais amamos um dia na vida, aquela pessoa que você mais perdoou mas que por algum ou vários deslizes, se torna a pessoa que você preferiria nunca ter conhecido. 


E tem ainda aquele encontro que ainda não aconteceu, não tem hora e nem data marcada, talvez hoje, talvez daqui cinco anos, vinte anos talvez, pode até ser um reencontro, mas que será o encontro de sua vida. Pois a vida é feita disso, chegadas, partidas e encontros improváveis. 




E em todos esses encontros improváveis, nunca se perca de você, saber quem é e se amar é o encontro mais importante da sua vida.


Texto: Lila Motta
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Hoje acordei com vontade de te ver, te abraçar, sorrir com teu sorriso e ter a certeza de que nada mudou, mas tanta coisa mudou desde a última vez, você já não sorri pelos mesmos motivos, e eu não sei se é só comigo ou se o seu abraço está mesmo mais frio, você não é mais como eu me lembrava. 

Te aprisionei em minha caixinha de lembranças e acreditei que você permaneceria fiel as minhas memórias, mas você mudou, e receio que nesse novo você não haja mais espaço para mim, ou para nós.


No amor não cabem apertos, e se não há espaço o melhor a se fazer é abrir a janela da alma e ainda que doa o peito deixar o vento levar o que não cabe mais, porque o amor é isso deixar voar mesmo quando se quer prender .

Janelas abertas trazem o medo do vento frio que muitas vezes se confunde com um vendaval, mas trazem também a graça da liberdade deixada pela brisa suave.
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Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho natural, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família e é sobre as mães também, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube e se torna uma delas. Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para criar suas filhas.



Após o sucesso de O papai é pop do apresentador e colunista Marcos Piangers, a editora Belas-Letras convidou sua esposa, a jornalista Ana Cardoso, lançar a sua versão inspirada em sua relação com as duas filhas pequenas, Anita, 11 anos, e Aurora, 4, e foi assim que nasceu o A mamãe é rock. 
Eu ainda não conhecia a Ana Cardoso, conhecia apenas o Piangers, inclusive temos a resenha do O Papai é Pop 2 Aqui. Quando recebi o livro, a identificação foi imediata,desde a capa ao conteúdo, li rapidamente, pois o livro é divertido e prende a atenção. Se engana quem pensa que vai encontrar um manual de como ser a melhor mãe do mundo, ou sugestões de como criar seus filhos. Esqueça essa história de mães perfeitas, a maternidade não é exatamente como pintam por aí, então encontrar um pouco de realidade totalmente livre de conceitos nesse livro foi maravilhoso e libertador. 




Eu sou mãe de uma menininha de 4 anos, então amei ver a relação da autora com suas filhas, percebi que temos muita coisa em comum. Ana é socióloga e feminista e levanta questões importantes sobre o tema, de forma leve, mas responsável! Foi o que me fez sentir mais próxima da autora, ela mostra como é importante criar nossas meninas para serem empoderadas, e educar nossos meninos para que respeitem o sexo oposto. Só isso já vale o livro. 

" Meninas são difamadas todos os dias. Suicidam-se. Têm que mudar de cidade. Ninguém quer isso para quem ama. Enquanto isso, imagens de crianças e adolescentes tiradas às escondidas rodam sem obstáculos pela internet.
Nossas filhas precisam saber que as suas vidas só dizem respeito a elas mesmas e que não podem ser registradas, que isso não é seguro. Nossos filhos precisam saber o mesmo e ainda mais, que é importante respeitar as meninas, não coloca-las em situações de perigo e jamais achar que estão dizendo sim quando falam não."



Dá para notar os resultados dos ensinamentos nas filhas do Casal Pop, nesse quesito a Anita, filha mais velha ganhou uma fã, já quero a minha pensando assim, veja o que ela disse no programa Encontro da Fátima Ber­nardes, do qual seu pai era convidado.


“Eu acho uma porcaria machista essa história de menina ter que andar de rosa e menino de azul”. E ainda emendou numa campanha por fraldários em banheiros masculinos.[...] 


Um livro lindo, com uma edição maravilhosa, o designer gráfico incrível e com crônicas divertidas, bem escritas e cotidianas sobre a maternidade real e que passa uma mensagem bem bacana. Super recomendo, avaliei com cinco estrelas e acabei indicando para todas as amigas. 


"Ter um filho é ter superpoderes. A gente quer ser forte, ser divertida, ser justa e ser uma pessoa muito legal. Para que nossos filhos tenham orgulho de nós, queiram ser como a gente."





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Direção: Julie Taymor


Sinopse: Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ele teve um agitado casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush), além de várias outras mulheres.

Primeiramente não sou nenhuma crítica de cinema nem especialista no assunto, sou apenas alguém que ama cinema e acima de qualquer coisa escrever. Claro que você pode ler o que escrevo e não concordar com absolutamente nada, afinal é apenas minha visão das obras.

OSCAR 2002
Melhor Maquiagem
Melhor Trilha Sonora


A sinopse fala muito pouco sobre a obra em si, creio que muitos conhecem Frida, seja pela obra que deixou, seja pela sua figura icônica ou até mesmo por sua historia. Eu já conhecia o suficiente de Frida para esperar mais do filme, que acabou não sendo uma biografia, mas basicamente a historia de amor entre ela e Diego Rivera. Em alguns momentos senti que era mais sobre ele do que ela, e ficou bem claro, mesmo com toda a romantização, o quão abusivo era esse relacionamento.

Faltou explorar mais o intimo de Frida, sua personalidade forte, sua vertente feminista, e até mesmo seu lado trágico, já que é o que mais a define em toda sua obra, ela como ninguém conseguia imprimir sua dor em cada nova pintura. Outro fato que me desagradou, foi que não esperava que o filme fosse em inglês.

"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade." – Frida Kahlo

Mas deixando os pontos negativos de lado, vamos a parte boa, afinal, 6 indicações ao Oscar e duas estatuetas não vieram sem mérito... Frida foi sim uma mulher a frente de seu tempo, extraordinária eu diria, o filme mostrou bem seu lado humano, sua entrega incondicional as pessoas que amava, mostrou também o quanto era politizada e talentosa. Amei a fotografia do filme, adorei ver as pinturas se tornando reais e principalmente conseguir identificar cada situação em que foram concebidas, trazendo mais profundidade a perspectiva que temos de seu trabalho.

''O trabalho dela é ácido e meigo. Duro como aço e suave como uma borboleta. Admirado como um sorriso e cruel como a amargura da vida. Eu não acredito que antes tenha existido uma mulher que colocasse tanta agonia poética numa tela.''

Salma Hayek produziu e atuou brilhantemente, nunca fui um grande admiradora de seu trabalho, mas após esse filme ela conquistou meu respeito e admiração, sua entrega é notável. Uma obra linda, com cenários, figurino, trilha sonora, e fotografia perfeitos. Um filme triste e visceral. Recomendo muito, só ressalto que essa não deve ser sua unica referência sobre Frida Kahlo, seria uma lastima se isso ocorresse.

“ Pés, para que os quero, se tenho asas para voar? ”
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Por Cesar Heitor
BOBBY FISCHER E A SOLIDÃO DOS GÊNIOS



         Talvez o que mais tenha gostado em PAWN SACRIFICE (literalmente, o peão do sacrifício, uma técnica que se emprega no xadrez para enganar o adversário e ganhar o jogo) que no Brasil virou O DONO DO JOGO seja a maneira de narrar o filme.

            O estilo documentário que não é exatamente uma técnica nova dá uma agradável sensação de credibilidade quando bem utilizado. De cabeça, como exemplos, ocorrem-me IL CASO MATTEI (1972) e SCHINDLER’S LIST (1993).

            Outra virtude do filme é que pode ser perfeitamente entendido por quem não joga xadrez ou se interessa pelo jogo.

A história do campeão mundial de xadrez de 1972 é para lá de interessante.

Logo no começo do filme, encontramos a criança FISCHER sentado na cama jogando xadrez. Quem joga esse jogo sabe que é perfeitamente possível jogar consigo mesmo, de cabeça, tramando as jogadas. Mas, isso ocorre entre adultos. BOBBY criança já o fiz sentadinho em sua cama.

Sua amorosa mãe com quem terá problemas de relacionamento (“Where is my father?) é russa de origem e um bocado liberal em se tratando de sua própria vida pessoal. Isso não parece agradar a FISCHER que reclama do barulho que ela faz com os amantes.

Desde aí o filme mostra a importância que o silêncio adquirirá para FISCHER, informação que as pessoas que precisam de silêncio para se concentrar (também sou assim) entenderão perfeitamente.

            É que o drama humano (mental) da personagem não é esquecido momento algum por EDWARD ZWICK, o diretor, ainda que fosse possível esperar mais clareza técnica no diagnóstico de FISCHER que o filme, delicadamente, tem o cuidado de não transformar em um paciente.

            A atuação de TOBEY MAGUIRE (PETER PARK em SPIDER-MAN, 2002) é impecável. O ator que esteve ótimo como o vizinho NICK de JAY GATSBY (LEONARDO DI CAPRIO) em THE GREAT GATSBY (2013) tem agora uma ótima oportunidade para desenvolver melhor sua veia dramática. É, sem dúvida, um grande ator, completamente diferente nos três filmes nos quais atuou, aqui citados.

            Só por isso já vale a pena ver o filme.

            No fim, como em GATSBY, resta a solidão. Este dava festas; FISCHER jogava xadrez. Ambos tinham objetivos e os alcançaram. Mas, nenhum deles obtiveram as respostas que queriam.

            FICHA TÉCNICA:

Gênero: Drama

Direção: Edward Zwick

Roteiro: Steven Knight

Elenco: Aiden Lovekamp, Alexandre Gorchkov, Bobo Vian, Brett Watson, Conrad Pla, Edward Zinoviev, Evelyne Brochu, Igor Ovadis, Joe Cobden, Katie Nolan, Liev Schreiber, Lily Rabe, Michael Stuhlbarg, Peter Sarsgaard, Robin Weigert, Seamus Davey-Fitzpatrick, Shawn Campbell, Sophie Nélisse, Tobey Maguire, Vitali Makarov

Produção: Edward Zwick, Gail Katz, Tobey Maguire

Fotografia: Bradford Young

Montador: Steven Rosenblum




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Por Ingrid Faria

Pai, 

Mais um ano de dia dos pais juntos e eu gostaria de compartilhar um pouquinho dos nossos momentos juntos, não por me achar melhor que ninguém, mas pra mostrar o quanto você é especial pra mim. O quanto eu te admiro e te amo.
Primeiramente, eu não sei por onde começar. Primeira vez no cinema? Eu tinha dois anos e fui contigo. Conto da casa da ladeira? Você me levava na corcunda. Das nossas duas idas ao Saara? Que programa de índio. E quando eu era bem pequena e você lia Cecília Meireles pra mim? Ainda sei de cor "Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta". Também me lembro de pedir delivery de salgadinho enquanto minha mãe estava na faculdade? Era difícil escolher apenas 3 sabores. Você ainda lembra da nossa ida desastre para ver Alvin e os esquilos no cinema? O filme foi ótimo, mas quando saímos de lá a cidade estava alagada. E das noites que você parava seu trabalho para ver comigo Floribela e outros desenhos da cultura? Não vamos negar, somos fãs da Madeline até hoje. E falar em doce, preciso te agradecer por experimentar tudo que eu invento fazer na cozinha. Desde biscoitos de canelas a bolo de limão, passando pela minha torta gelada de bis. Gostaria de deixar claro aqui que não quero te deixar diabético.
Também preciso contar como você me ajuda em literatura e toda as áreas de humanas, como também em política e com certeza me ajudará no Itamaraty. Aliás, obrigada por sempre me apoiar. Já sonhei com muitos futuros e você sempre torceu junto. 
Opa, se já vamos falar os agradecimentos, preciso agradecer muita coisa! Agradecer por me mostrar a Adriana Falcão e família, por me ensinar a amar cada dia mais os livros, por me ensinar sobre poesia e filmes. Quero saber 2% do que você sabe de cinema e estarei feita. Ah não posso me esquecer de agradecer pela pessoa maravilhosa que és. E principalmente, obrigada por me ensinar sobre o amor...

Pai, obrigada por existir 
Ingrid
12/08/2016
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ESQUECIDOS EM WATERLOO

Quando me deparei com as 130 páginas de “WATERLOO A batalha que mudou a história da Europa e selou o destino de Napoleão” duvidei muito que RUPERT MATTEWS, o autor desse volume nº 9 da coleção História Viva da Ediouro (R$ 24,90) conseguisse gastá-las ocupando-se tão somente da batalha. Acreditava que teria de traçar o cenário histórico, o entorno, assim como o antes e o depois.
Qual nada. O inglês não se preocupa com essas coisas senão com o estritamente necessário. Descreve a batalha em detalhes que devem fascinar os especialistas e ensina aos leigos – como eu – os ritos de batalha, na verdade da arte de matar e morrer.
Não gosto de guerras e – mesmo sendo um confesso admirador da personalidade evidentemente forte, criativa e altamente inteligente de Napoleão Bonaparte, não aprovo as escolhas que fez. Acho que deveria ter tentado pela política o que procurou fazer pelas armas. De todo modo, foi o primeiro a sonhar com a união europeia e essa é uma bela e grande visão.
Para analisar qualquer personagem histórica, no entanto, é preciso vê-la dentro de seu tempo. Não havia sequer o conceito de democracia tal como o conhecemos hoje. A lógica do conquistador imperava entre todos os que tinham um exército digno desse nome. Certamente a França não seria deixada em paz por seus inimigos, assim como ela não os deixou em paz.
Internamente, diante do absolutismo em declínio e a revolução francesa se perdendo em si mesma, Napoleão soube aproveitar o momento histórico e subir ao poder.
Desposto, a ele volta e Waterloo será sua última chance de ferir de modo significativo seus inimigos externos, de tal maneira que estes não ajudassem a nenhum Luís voltar.
Claro que a leitura do livro de MATTEWS feita por quem tem conhecimento disso tudo é percebida de um modo diferente da visão do estudante para quem parece ser destinada a obra. Mas, não é um livro didático no sentido clássico. Não tem lições ou exercícios. É exatamente aquilo que propõe a coleção: História Viva.
Uma narrativa de tirar o fôlego da grande derrota de Napoleão que pode ser lida com prazer e perplexidade por qualquer um.
Em termos de ganho pessoal (falo do crescimento espiritual do leitor), este será encontrado na reflexão do destino das personagens e países envolvidos.
Há no episódio Waterloo um grande esquecido pelo público: Gebhardt Leberecht von Blücher (1742-1819) marechal-de-campo prussiano que veio em socorro de Wellington e permitiu a este vencer Napoleão em Waterloo e ficar com a fama.
A Prússia, quem diria, não existe mais. Mas, como assim; a Prússia não é a Alemanha? Não é bem assim. O reino da Prússia foi um reino alemão de 1701 a 1918 e, a partir de 1871, o principal estado-membro do Império Alemão. Em sua origem, entretanto, era um povo báltico que habitava a Curlândia e o Vístula (hoje norte da Polônia). Tácito, em sua obra “Germania”, em 98 d.C. descreve esses lugares e seus habitantes pela primeira vez. Ou seja, era um povo, um país, um reino, uma cultura, antes de haver Alemanha. A Prússia moldou a história da Alemanha e é anterior a ela. Mas não se pode confundi-la com a Alemanha, sob pena de se esquecer de Frederico, seu primeiro rei, ou de Sophie Charlotte, sua primeira rainha, ou do soldado Blücher, razão da observação.
O marechal deve ser estudado nos bancos escolares alemães como o herói que derrotou Napoleão. Mas, para o resto do mundo, foi Wellington quem passou para a história como vencedor de Napoleão.
E essa é a primeira lição. Vencedor não é necessariamente quem vence; mas, antes de tudo, quem parece vencedor. Quem passa para a História como vencedor.
A contribuição prussiana está enterrada com Blücher e ele mesmo enterrado com ela. Na unificação alemã de 1871, havia mais de cinquenta anos que havia morrido.
A segunda lição, no entanto, é a mais importante e é o que justifica ser publicada essa resenha do livro de MATTEWS nesse blog, dedicado a literatura e ao mútuo crescimento literário e pessoal de articulistas e leitores: NÃO HÁ IMPÉRIO QUE A HISTÓRIA NÃO DESTRUA.
Ora, se não há organização humana (por mais substancial que seja sua cultura ou o destemor e coragem de seus guerreiros) que resista a passagem do tempo, vale dizer, à História e seus ataques, então não há império inabalável, não há governo insubstituível, não há inimigo político que não possa ser vencido.
Trazendo para o dia a dia da gente, não há problema que não possa ser resolvido.  
E essa louca fé na vitória com que alguns homens travam suas guerras, será, no fim das contas, o que mais fascina neles: a objetividade, a determinação, a perseverança, isso de saber o que se quer, de lutar até a morte para conseguir.
Derrotado, Napoleão – já a bordo do HMS Bellerophon, da Marinha Real inglesa, declarou ao capitão do navio, Frederick Maitland: “Ponho-me sob a hospitalidade de seu príncipe. ” Nenhuma derrota lhe tiraria a calma, a elegância, os bons modos de um perfeito cavalheiro.
Vale a pena ler WATRERLOO se não para compreender porque os homens brigam para aprender como o fazem os homens de valor.
Teresópolis, 10/08/2016
Cesar Heitor
A LUTA PELO ESTANDARTE, Richard Ansdell, óleo sobre tela, 1847
NATIONAL ARMY MUSEUM, LONDON



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